quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O que fazer no Rio quando Pancada não pode sair???...

Além das exposições e da arquitetura, Museu do Amanhã tem como atrativo a vista da Baía da Guanabara...












































A venda de ingressos para o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, é feita exclusivamente pela internet... Medida adotada devido à grande procura desde sua inauguração, no final do ano passado...  Felizmente é possível cancelar a compra até na entrada do museu... Como aconteceu com o Pancada, que ganhou um ingresso, mas não pode comparecer, pois está muito ocupado nos últimos dias devido a compromissos familiares...  Alis, ele também não compareceu a outros locais de interesse da capital fluminense nesta semana... O Museu do Amanhã fica na região da Praça Mauá, agora conhecida como Praça dos Museus... Que é o nome da parada do VLT Carioca mais próxima do local... Quem está na Casa dos Lunáticos ou nos arredores deve pegar o metrô na estação São Cristóvão da linha 2 (a Afonso Pena, da linha 2, também serve, mas a caminhada é maior e nem sempre o acesso da Rua Doutor Satamini está aberto, digo...) e descer na Estação Carioca... Dali o internauta deve caminhar até a Avenida Rio Branco e pegar o VLT na estação Carioca – aperte o botão para entrar e não esqueça de validar seu cartão dentro do bonde – no sentido Rodoviária, e descer na estação Parada dos Museus...  Bem em frente ao prédio da Polícia Federal, que é o novo “point” dos cariocas, Sérgio Cabral...  Uma caminhada pelo Boulevard Olímpico, com menos “cosplayers” que na época dos Jogos, chega-se ao Museu do Amanhã, construído à beira do mar, onde a garotada refresca-se com mergulhos registrado pelos argentinos e fotógrafos profissionais... Logo após a entrada há uma exposição temporária sobre Cássio Scapin, quer dizer, Santos Dumont, “O Poeta Voador”... Então é por isso que tem uma réplica do 14-Bis do lado de fora, digo... Além de mostrar a vida de Santos Dumont, há réplicas de seus balões e avionetas, um “Deimoselle” em tamanho natural para voos simulados e uma oficina de aviõezinhos de papel... Para chegar ao piso superior, é necessário subir uma escada... Ainda bem que Pancada não compareceu... No entanto, a subida vale a pena... A exposição permanente começa com uma grande esfera que representa o planeta Terra... Mais conhecida como “O Corpo do Benito”... Grandes cubos – o da natureza até parece o do doutor Rubik – representam o genoma, a biodiversidade, o cérebro humano... Uma estrutura piramidal apresenta os efeitos da ação humana sobre o meio ambiente, ao lado de mesas interativas com previsões para o futuro do planeta... Para concluir, a Galeria das Formas, uma grande escultura de madeira, que a um turista europeu lembrou o design nos móveis da empresa sueca Ikea ©... Sem contar a vista sensacional da Baía da Guanabara, da Ponte Rio-Niterói, dos navios de carga... Também na região do Porto Maravilha, na Praça Muhammad Ali, está o Aquário do Rio, inaugurado no dia 9 de novembro... O acesso também é feito pelo VLT Carioca, só que o companheiro de web deve descer na parada Utopia Aquário... Um local excelente para fotografar ônibus, diga-se de passagem... O ingresso custa R$ 80, mas nesse caso o Pancada avisou previamente que não poderia ir... Ao lado da bilheteria há cafés e lanchonetes, e um esqueleto de baleia jubarte no teto... Para ver a exposição é preciso subir até o terceiro andar, pelo elevador... Há diversos exemplares de animais marinhos, desde as águas-vivas até os tubarões, os preferidos da criançada, passando pelo ermitão, o morcego-narigudo, o peixe-palhaço, e o xerelete... Ops!!!... Também pode ser feita uma travessia por um grande tanque que simula o ambiente marinho, com arraias, garoupas, tubarões e mergulhadores passando por cima da cabeça dos visitantes... Não se esqueça de lavar as mãos antes de comparecer ao Tanque de Toque... Para tocar nos animais marinhos, digo...  Na saída, há duas exposições, a de conchas – então é por isso que a Shell é uma das patrocinadoras do local – e de pranchas de surfe, além de uma lojinha que está mais para um lojão, no estilo do que foi montado no Parque Olímpico da Barra... Só que aqui não tem Vinícius nem Tom...













No Aquário do Rio de Janeiro podem ser apreciados diversos espécimes marinhos, tais como os escafandristas...










































O Museu da Seleção Brasileira fica na sede da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, na região da Barra da Tijuca... Quem sai de São Cristóvão precisa pegar a linha 1 do Metrô Rio até a estação Botafogo... Depois, fazer uma baldeação e seguir pela linha 2 até General Osório... Onde é necessário mais um transbordo para a Linha 4, cujo  ponto final é a estação Jardim Oceânico... Sim, o metrô leva quase seis minutos para percorrer o trecho entre São Conrado (acesso à região da Rocinha, Tufão...) e Jardim Oceânico,  por baixo da Pedra da Gávea, celebrizada pelo filme “Os Trapalhões na Terra dos Monstros”...  No Facebook © há um vídeo onde a travessia é feita em 5 minutos e 45 segundos... Em Jardim Ocêanico, há um terminal do BRT... Aqui é necessário pegar a linha Terminal Centro Olímpico Morro do Outeiro... Prestando bastante atenção para não pegar o ônibus Terminal Alvorada, senão o companheiro de web será obrigado a fazer uma baldeação forçada... O museu fica próximo à estação Lourenço Jorge, na Avenida Ayrton Senna, a primeira depois do Terminal Alvorada para quem vai na direção do Centro Olímpico...  A sede da CBF está localizada, paradoxalmente, na Avenida Luis Carlos Prestes, bem em frente ao Hospital e UPA Lourenço Jorge... A entrada é feita pela lateral do prédio, numa escadaria que tem o nome dos Estados brasileiros... A direita da portaria principal está a bilheteria... Os ingressos custam R$ 20, pagos em dinheiro, cartão de débito ou de crédito... A noitinha ainda vem com o CNPJ da CBF... O tour pelo museu começa com uma projeção chamada “Paixão”, que em três minutos demonstra a paixão do brasileiro pelo futebol, a partir das imagens projetadas em uma tela formada por camisas de futebol estilizadas... Em seguida, sete minutos da projeção “Origens”, que mostra a trajetória da Seleção Brasileira, desde seu primeiro jogo, em 1914, até a conquista da Copa do Mundo de 1958... Terminado o filme, a tela é levantada e aparecem relíquias dos primeiros tempos da equipe brasileira... O anúncio do jogo pioneiro com o Exeter City, recordações e o troféu da Copa Roca, primeiro título da Seleção, conquistado na Argentina, publicações sobre o Sul-americano de 1919, o primeiro vencido pelo Brasil e os presentes oferecidos pelos organizadores das primeiras Copas do Mundo, tais como a escultura francesa  que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial,  dada em 1938, e o relógio suíço de 1954... “Nossa Pele” traz a evolução dos uniformes do time brasileiro, inclusive expondo modelos originais usados por Vavá (1958), Zito (OG, 1962), Carlos Alberto Torres (OG, 1970), Paulo Isidoro (OG, 1982), Raí (1994), Ronaldo (2002) e Thiago Silva (2014) – este com etiqueta da Nike © e tudo... Na ala “Uma Lenda Centenária” , as paredes amarelas contam com dials de rádio que reproduzem narrações de gols históricos da Seleção... Por exemplo, o de Romário na final da Copa América de 1989, contra o Uruguai, no Maracanã... A cargo de José Silvério, então na Rádio Jovem Pan... Não falta nem a música “Replay”... No meio do corredor, mesas interativas exibem imagens relativas aos títulos conquistados pelo Brasil...  No caso da Copa América disputada no Brasil, a “Zero Hora” manchetava...  “Collor tem 29 pontos de vantagem sobre Brizola”, digo... “Brasil campeão no jogo da vingança”... “Uma Galáxia de Troféus” é o lugar onde estão as premiações recebidas pela Seleção, tanto a masculina quanto a feminina, sem esquecer as categorias de base... Há um nicho específico para a Taça independência de 1972 e duas taças do Troféu Fair-Play da FIFA, que representam o personagem Sport-Billy, macho... Mas olha o pezinho...  Podem ser apreciados presentes como a pintura de uma casa costarricense, vaso português, chapéu de samurai, uma taça oferecida pela Pepsi em 1958, a Copa Rio Branco, a Umbro Cup, os troféus do Super Clássico das Américas, réplicas das Copas das Confederações de 1997 – ainda homenageando o Rei Fahd, da Arábia Saudita – 2005 e 2009, e o troféu original do torneio de 2013, o último conquistado pela Seleção... E que não poderá ser defendido ano que vem, na Rússia... Mas olha o pezinho... Os títulos mundiais tem uma seção própria, mostrando imagens das conquistadas, três réplicas da taça Jules Rimet – inclusive a que substituiu a original, roubada em 1983 da antiga sede da CBF, na região da Rua da Alfândega – e duas da Copa Fifa... “Passeio dos Campeões” proporciona uma visita por uma “galáxia” onde estão registrados os nomes de todos os atletas que defenderam a Seleção Brasileira – inclusive Del Nero e Charles Guerreiro... Os campeões mundiais formam constelações específicas, na forma das taças, e são lembrados também por suas camisas... No lado oposto “Brasil: 27 Estados, Um Só DNA” exibe bolas alusivas a cada uma das unidades da federação... Na sequência, “Planeta Brasil”, um globo terrestre interativo que mostra o retrospecto da Seleção Brasileira contra 85 Seleções...  Em “CBF Immersive”, óculos 3D proporcionam uma vista em 360 graus do estádio Soccer City, na África do Sul, onde a equipe brasileira jogou um amistoso em homenagem a Nelson Mandela, internauta Pedro Henrique... “Nós Somos Canarinhos” tem um quiz com perguntas sobre a Seleção e oferece aos internautas a possibilidade de estrelar uma montagem fotográfica ao lado de Neymar (OG), substituindo Fred, por 25 reais... Dinheiro, débito, crédito e notinha com o CNPJ da CBF... na sequência, o colega de rede é inserido em um mosaico com as fotos dos visitantes, formando a foto da comemoração de um gol na final da Copa das Confederações em 2013 e visita uma mostra fotográfica dedicada ao título olímpico conquistado no Maracanã... O passeio é concluído com mais uma projeção de sete minutos, no auditório da CBF, o mesmo onde são anunciadas as convocações para a Seleção... Dá até para registrar os globos utilizados nos sorteios da Copa do Brasil... Se Pancada não estivesse tão ocupado, e muito menos receoso de ter a carteira furtada, com certeza compareceria ao Museu da Seleção Brasileira... 












Museu da Seleção Brasileira destaca-se pelo troféu que retrata o personagem Sport-Billy, digo...












































A viagem no bonde de Santa Tereza é gratuita até o final de novembro... A saída da estação Carioca do Metrô Rio é feita pelo acesso B... Vindo no ônibus 249 (Meier-Carioca), o ponto final fica a apenas alguns metros do acesso do Metrô... Ao tomar a direção do edifício-sede da Petrobrás, na Rua Lélio Gama, o internauta comparece à estação dos bondes... Enquanto a passagem for gratuita, basta pegar um lugar na fila, que pode ser menor ou maior conforme o  horário... Uma vez embarcado no carro, nossos colegas de rede contemplam a vista do alto dos Arcos da Lapa – se tomarem a direção do prédio do BNDES quando saírem do metrô Carioca, irão topar com os arcos propriamente ditos – assim como Popó e o idiota do Albamerindo fizeram na abertura de 1977 do programa “Chico City”... Concluída a travessia, o bonde amarelo percorre as ruas sinuosas e o casario antigo da região de Santa Teresa – vide “Villa Alice” – até chegar à estação do Largo do Curvelo... Região que serviu como locação para o ateliê de Donato Menezes em “As Noivas de Copacabana”... Um lugar tranquilo, com escolares brincando, mulheres observando nas sacadas das casas, carros colidindo, digo... A viagem prossegue até o ponto final do bonde, no Largo dos Guimarães... Dali para a frente, quem quiser chegar à região do Silvestre tem que pegar um micro-ônibus... Há vários cafés e restaurantes para quem for prolongar a estadia, e o intervalo entre os bondes é de aproximadamente 15 minutos... Para ir ao Jardim Botânico, saindo da estação de São Cristóvão do Metrô Rio, é preciso ir até o final da Linha 1, na estação Botafogo... Ali se embarca nos ônibus do Metrô na Superfície, para a Gávea, com ar-condicionado e passagem a R$ 4.10, para descer na parada Jardim Botânico... Percorrendo a Rua Jardim Botânico, na direção da Rua Pacheco Leão, quem quiser bancar o funcionário da Globo irá apetecer-se com a sede histórica da Rua Von Martius, e seu “puxadinho” – a “Vênus Platinada” está noiva – que futuramente irá abrigar o Bozó, digo, o Jornalismo da emissora... Apesar de haver um ponto de táxi junto a portaria principal - apesar da Angélica trabalhar no Projac, na região de Curicica - um grande mistério da humanidade é esclarecido... O 409 (Estação Botafogo-Horto) passa na Globo... Também é desvendado o outro lado da Globo, quer  dizer, da rua da Globo, onde há estabelecimentos como o “Globuffet” e o “Salão Globo”... De volta à Rua Jardim Botânico, a entrada no parque custa 10 reais, até as 18 horas, no horário de verão... A caminhada pela alameda de palmeiras imperiais lembra o dia em que Angélica e Giovanna Antonelli plantaram uma árvore no “Estrelas”... Estátuas como a de Dom João VI, o fundador do Jardim, um lago com vitórias-régias e a fachada da antiga Academia Nacional de Belas-Artes, juntam-se à vegetação... Dá até para trepar... Em cima de algumas das árvores... Quem ainda tiver fôlego, há a esticada até o Riocentro, onde sempre há uma excelente exposição para se visitar... No caso, uma feira de transporte público que acontece até sexta-feira... Aí é metrô até Jardim Oceânico – a Linha 4 funciona até 21 horas, depois só pegando o BRT Transolímpica até Vila Militar e embarcando no trem da Supervia para voltar a São Cristóvão – BRT até o Terminal Centro Olímpico, mais um BRT, Parador, no sentido Recreio na estação Morro do Outeiro, ao lado do terminal, que fervilhava na época dos Jogos, mas hoje está quase vazio (quem for no sentido Vila Militar vai parar na estação Minha Praia...) e descer na estação Riocentro... O restante do percurso é a pé, passando pela entrada do centro de exposições, aberto em 1977 pelo polêmico prefeito Marcos Tamoyo,  a marquise dos pavilhões 1 e 2, o credenciamento e mais um corredor até o pavilhão 4, inaugurado por César Maia em 1996, no qual está sediada a feira propriamente dita... Que não empolgou experientes adeptos do hobby, mas vale a pena para fazer novos contatos entre eles... Isso se o internauta não estiver exausto, como o Pancada costuma ficar depois de ler a descrição desse tipo de percurso, digo...














Vale a pena dar uma subidinha... Nas grandes árvores do Jardim Botânico...

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