sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Pancada dá uns pedalas no Parque Olímpico de Deodoro...

Aproveitando um antigo local de treinamento militar, uma favela estilizada apareceu no percurso do mountain bike...











































Comparecer aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e não ir ao Parque Olímpico de Deodoro é como viajar até Roma e não ver o Totti jogar... Eis um excelente motivo para estar em um dos principais cenários olímpicos... Entretanto, o que fez o Pancada decidir comprar um ingresso para a final do mountain bike feminino – além do preço, 40 reais, o mais em conta disponível – foi a perspectiva de encontrar com a Marinete ou pelo menos com a “poia” da Solineuza no saguão da Estação Pedro II, mais conhecida como Central do Brasil, Fernanda Montenegro... Ou rever as cenas de trens carregados de pingentes dos documentários “Um dia na Central” ou “O Transporte dos Cariocas”... Ou então recordar dos tempos em que Beija-Flor trabalhava forte no surfe ferroviário na novela “O Dono do Mundo”, Taisinha... Ou ainda, de quando Donato Menezes se aventurava pelos subúrbios da Central na busca de um vestido de noiva em “As Noivas de Copacabana”... Nada disso o nosso humorista encontrou ao sair da estação Central do Metrô Rio e passar pelo bloqueio da Supervia para tomar o trem com destino à estação Vila Militar... Nem mesmo a transferência entre metrô e trem é gratuita, como acontece em São Paulo, embora ele não saiba desse detalhe... Em compensação, havia um trem parado na plataforma 6 que tinha nada menos que três marcas de tiros no vidro frontal... Naquela manhã ensolarada de sábado, as bandeirinhas alusivas aos Jogos penduradas no alto da cobertura da plataforma davam ao local um ar de botequim de roça... Ops!!!... Os passageiros que chegavam para tomar o trem eram um pouco diferentes do habitual.... Aqui, canadenses conversavam com franceses... Um pouco mais adiante, duas suíças com bandeira nas costas... Agora chegam os estadunidenses, cujas camisetas assinalavam o engajamento no “TEAM CHLOE”... Ou como ele descobriria depois, na torcida pela ciclista Chloe Woodruff...  Os funcionários da organização conversavam, cada qual no seu quadrado... Os responsáveis pela organização de verde... Os da área operacional de amarelo... E os brasileiros de camisa da CBF, como o nosso fornecedor de DVDs... Que conseguiu um lugar sentado no trem... Com ar-condicionado, trafegando com as portas fechadas... A única lembrança dos bons tempos eram os vendedores ambulantes... Barrinhas de cereais... Jornais...  Refrigerante... Cerveja... Água Mineral... Agulha para limpar fogão...  O vendedor de balas e chicletes comparece e com um gancho, pendura sua mercadoria no balaústre do trem... O mesmo faz o rapaz das  balas de coco... “Com calda e sem calda”... Fatura bem, ao contrário do homem dos biscoitos... Fala bolacha que vende, tem muito paulista escondido no trem, pensa Pancada... Uma espiada pela janela e as estações passam... Maracanã, o porre de confetes... Meier, a terra de Millôr Fernandes... Engenho de Dentro, aquele jogo inesquecível do Bacalhau...  Madureira, vide ônibus 254 na direção errada... Piedade... Clemência, Didi... Nosso colega de rede resolve andar um pouco pelo trem... Um tanto quanto estreito, lembra o “tren ligero” que tomou na Cidade do México para conhecer o estádio dos astecas... Encontra um cinegrafista da Globo que também esteve na cerimônia de abertura... Sua lembrança mais vívida é ter filmado Michel Temer, na hora da vaia... E ter sido obrigado, na posição em que estava, a mijar em um saquinho...  Chegamos a estação Vila Militar, a primeira depois de Deodoro... Pancada pensa que compareceu ao Castelo Rá-Tim-Bum... Na verdade, é apenas o prédio da estação antiga... Na direção oposta, fica a estação nova, bem ao lado de uma parada do BRT... Ao atravessar a rua, há uma tenda com militares... Mas não controlam quem passa, por uma razão bem simples... A entrada do Parque Olímpico não é ali... Tem que andar???... Sim, informa o soldado de fuzil na mão... É preciso seguir até uma via transversal - Avenida Duque de Caxias - passando por uma arquibancada que lembra a antiga Fazendinha do Timão, onde a banda de música do Exército toca uma versão instrumental de “Happy” nas escadarias da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais... Que só para variar, o internauta ignora quem seja o intérprete da canção, Pharrell Willliams... Logo depois da bilheteria, a entrada do Parque, feita pela Praça Marechal - um busto do presidente Hermes da Fonseca está perdido no meio dos gradis que delimitam a fila - onde um experiente funcionário da JTB - o escritório de turismo japonês, rumo a 2020 - não tira os olhos do celular... A orientadora no alto da escada canta “É hoje” no megafone, Ludmilla...  Nosso companheiro de web passa pela revista – “ingresso na mão, por favor” – e depois é recebido com música e dança pelas garotas do controle de ingressos... Um pouco depois, adentra um ciclista de São Gonçalo, fantasiado com uma cabeça de coelho... Tem que andar???... Sim, informa o orientador que pede um “pin” ao Pancada... Se não tiver condições, pode esperar um carrinho elétrico para chegar ao local da prova de mountain bike... Vamos embora, meu rapaz!!!...  No caminho, o estande da Federação Equestre Internacional... Apesar de haver um cavalo mecânico à disposição dos visitantes, nosso fornecedor de DVDs pega alguns “buttons”... Inclusive o “Eu amo cenoura", sem medo de ser chamado de Mário Gomes... Ops!!!... Um soldado da Força Nacional, fardado, arrisca embaixadinhas com o pessoal da Nissan...  Agora é preciso atravessar uma escadaria metálica que dava acesso à estação de trem para quem estava dentro do parque e parece ser feita de Lego ©... Nosso humorista reconhece o estádio do hóquei, a piscina do pentatlo moderno, o ginásio... E o mountain bike???... Ainda está a um quilômetro de distância a pé... Com direito a atravessar um túnel sobre a Avenida Brasil... Oi oi oi, Tufão...  Um estande de tiro no percurso faz um zeloso pai com camisa do Pó de Arroz avisar para a filha, uma criança com a tenra idade de oito anos, que precisa comprar uma arma para protege-la quando começar a namorar... Que coisa não... O caminho pela Estrada de Gericinó é longo e a única coisa que conforta  o nosso colega de rede é a bandeira  do Menguinho pendurada na casa de um dos funcionários da Vila Militar... Bem longe o internauta avista uma estrutura multicolorida no alto de um morro... É o local da largada e da chegada da prova, além da tribuna de imprensa do Centro de Mountain Bike... Ainda bem que não é a igreja da Penha, senão nosso companheiro de web pensaria que estava pagando algum tipo de promessa...












Abraçar a medalhista de ouro Jenny Rissveds após a prova foi um privilégio restrito aos membros de sua equipe...












































A competição do mountain bike acontece em um parque, uma área verde batizada de Parque Radical... Ali também aconteceu o BMX... Placas colocadas perto das lanchonetes indicam os animais encontrados por ali, a capivara e o carcará... Ave que sobrevoou o percurso da prova durante toda a disputa... Até um cachorro passeava pela região, conduzido por um Rui Ferreira encarregado de resgatar animais perdidos... O ingresso é barato porque não há lugares marcados... Alis, simplesmente não existe nenhum tipo de arquibancada...  Ou você acompanha a prova sentado na grama, ou em pé, junto ao percurso,  ou então sobe aquele barranco que tem uma espécie de “favela” pintada em cores vivas... Na verdade, eram imitações de casas usadas para treinamento militar... Houve um tempo em que o Exército era a solução para a violência do Rio, lembrem-se... Hoje, a presença do logotipo dos Jogos garante as fotos de recordação do público que comparece ao local... Pancada decide assistir a prova no local da largada e da chegada...  Tome subida... Um grupo de eslovenos faz o percurso segurando enormes mastros – Ops!!! – com a bandeira de seu país... Um apoio entusiasmado para a compatriota, a pequenina Tanja Zakelj... Tão contagiante que ela seria uma das competidoras mais ovacionadas pelo público...  Nosso humorista ficou bem perto do acesso à tribuna de imprensa, fechado para quem não tinha credencial... Embora houvesse uma pequena elevação coberta de grama, preferiu ficar na grade junto à pista de terra, vide tênis empoeirados... Um pouco depois chegou um animado grupo de mexicanos... Em sua maioria vestidos de azul, vinham torcer pela ciclista Daniela Campuzano... Nada a ver com o “Diário de Daniela”, Pancada... Feitas as apresentações, logo o internauta engrossava o coro de “Daniela!!! Daniela!!! Rá!!! Rá!!! Rá!!!”... Do lado oposto da pista, as competidoras vinham chegando com suas bicicletas para o local destinado ao aquecimento, o que incluía pedalar sem sair do lugar... Inclusive a brasileira Raiza Goulão Henrique, única representante de nosso país na prova, aponta a mulher que veio de Mauá, na Grande São Paulo, para o filho, que trabalhava forte nas fotos com seu tablet... A lusofonia também era representada por uma competidora do Timor Leste, Francelina Cabral...  Hum, esse sobrenome é a maior fria, pensou nosso colega de rede... A proximidade do lugar onde as ciclistas aprontavam-se para a prova fez cada palmo do canto onde Pancada estava ser ocupado por torcedores do mundo todo... Um casal de canadenses... Torceriam para Catharine Pendrel ou Emilly Batty???... Nosso companheiro de web nem imaginava que havia duas ciclistas do Canadá na prova... Senão teria cantado o hino do país à maneira de Michael Kyle... Ao seu lado, uma dinamarquesa com crachá da organização, apoiando Annika Langvad e conversando em inglês com uma brasileira que passou a torcer para sua xará Daniela Campuzano... Um sueco com a tradicional camisa da Adidas ©, esperando por Jenny Rissveds... Vários poloneses, todos empenhados em levar Maja Włoszczowska à vitória... Em termos de empolgação, rivalizavam com os mexicanos... Franceses, confiantes em Pauline Ferrand Prévot e Perrine Clauzel... Alemães, na moita devido ao futebol, querendo medalha para Helen Grobert e Sabine Spitz... Tchecos, apostando em Katerina Nash... Chilenos, ainda que não houvesse nenhuma competidora do país...  Todos filmados por um cinegrafista bonachão que, tivesse um bigode, seria o próprio Renatão Laranjeiras, o mítico camera-man do “Domingão do Faustão”... Ao menos pensou assim o internauta... "Ô loco, meu!!!"...  A prova, do tipo “cross-country” vai ser disputada em seis voltas de 4.850 metros cada uma, vide aclives e declives... Após a largada, as corredoras descem até próximo da entrada do parque, percorrendo uma pista de terra com obstáculos, uns naturais, outros colocados pela produção, e depois subiriam o morro pela “favela”... No alto, vão até o topo de um morro onde foram colocados os anéis olímpicos e descem de novo, encarando a subida novamente para voltar a reta de chegada completar a volta... Ainda bem que nosso companheiro de web não sabe andar de bicicleta... Ficaria cansado no comecinho da primeira volta... O tempo, que era bom quando o internauta chegou ao parque, agora estava nublado... Uma chuvinha em Deodoro e as bicicletas iam espalhar lama por todos os lados, o que providencialmente não aconteceu...  A largada teve um pequeno problema para nosso humorista... As corredoras partiram na direção oposta à do público, e o portal que assinala o começo e o fim da prova ficava longe de onde nosso companheiro de web estava... Sacanagem... Felizmente, o sistema de som da tribuna de imprensa fornecia explicações sobre a modalidade, além de informar sobre o posicionamento das competidoras... Assim a espera pelo retorno das ciclistas não foi tão “no escuro”, apesar de seus óculos já estarem repletos de poeira... Um batedor de moto – alis, uma batedora - avisa a aproximação das ciclistas... Quem passa em primeiro é a suíça Linda Indergand, sozinha na liderança, que completou a volta em 15 minutos e 22 segundos... Bem atrás, um pelotão com a sueca, a polonesa, a tcheca, a suíça Jolanda Neff e a norueguesa Gunn-Rita Dahle Flesjá...  Pancada reparou que a timorense não passou pela reta de chegada... Provavelmente desistiu... A última a completar a volta é a sérvia Jovana Crnogorac, 28ª colocada, conforme indicado no painel eletrônico no portal da largada...  Depois de tantas subidas e descidas, a batedora comparece, indicando o final da segunda volta... Linda continua na liderança isolada... O segundo pelotão, porém, tem apenas Jolanda, Jenny e Maja... Gunn-Rita vem bem atrás... Na sequência, passam as xarás Katerine e Catharina, tcheca e canadense... Annika completa a subida para a reta de chegada segundos depois... Algumas posições mais atrás, Raiza vem emparelhada com a russa Irina Kalentieva... Logo depois, Daniela mantém-se à frente da holandesa Anne Terpstra... Um carioca com bigode à Nigel Mansell comenta que a Holanda já foi melhor nisso no ciclismo... Pancada repara que a torcida da mexicana deixou uma bandeira do México, enfeites com as cores da bandeira e uma faixa de apoio à corredora ali na grade que isola a pista e foi acompanhar a prova em outro local... Enquanto um torcedor das Marias coloca sua bandeira na grade,  Jovana mantém-se na última posição, muito atrás de Michelle Vorster, da Namíbia... A prova chega a 45 minutos e o final da terceira volta altera completamente o panorama da disputa... Jenny passa em primeiro, superando Linda e Maja... Gunn-Rita e Jolanda vem depois...  Em seguida, Katerine e Catharina...  Annika e Emily... No bloco intermediário, Daniela vem à frente de Irina... Raiza foi superada pela italiana Eva Lechner  e a holandesa...  Michelle e Jovana continuam nas últimas posições... O casal de canadenses olha para o relógio... A menina prepara o celular e a mãe aponta a câmera pois as competidoras estavam prestes a completar a quarta volta...  Liderada por Maja, seguida de perto por Jenny... Os poloneses vibram, o sueco resigna-se... Jolanda  vem isolada em terceiro lugar... As duas canadenses superam a tcheca... Muito depois, vem Gunn-Rita e Linda, que caiu de produção... Um torcedor de Maringá estende uma faixa que evoca os “Farrapeiros Loucos”... Daniela mantém-se à frente de Irina... Atrás da italiana e da holandesa, Raiza, visivelmente exausta após uma hora de corrida... Com as desistências de Jovana, Michelle e da australiana Rebecca  Henderson, a última posição é da chinesa Yao Ping e seu vistoso uniforme vermelho... A batedora passa perto da torcida...  Fim da penúltima volta... Jenny vem em primeiro, com Maja no encalço... A polonesa consegue ultrapassar a sueca antes da linha de chegada e aparece no placar como primeira colocada... Catharina comparece isolada em terceiro e Emily em quarto... Depois, Kateerine, Jolanda, Gunn-Rita e Linda... Daniela, em 15º lugar, prossegue a briga particular com a russa... Raiza, esforçando-se ao máximo, passa na 19ª posição... 27 segundos à frente da alemã Sabine Spitz... Uma boa notícia em dia de Brasil e Alemanha na final do futebol... A belga Githa Michaels vem logo depois, com suas inconfundíveis tranças loiras... As últimas colocadas são a ucraniana Irina Popova, a francesa Perrine Clauzel e Yao Ping, que range os dentes para completar a penúltima volta, 9 minutos e 6 segundos depois da líder...











Os torcedores poloneses gritavam "Maja!!! Maja!!!" e os brasileiros "Rodrigo Maia!!! Rodrigo Maia!!!"...









































O lugar onde Pancada está começa a ficar mais cheio de gente...  A batedora de motocicleta comparece de novo, indicando o final da última volta... Câmeras à postos, bandeiras do México, Brasil, França, Marias e Polônia nos gradis, Jenny vem sozinha, na base do sprint, para completar a subida e alcançar a linha de chegada... Conforme se aproxima do final, os torcedores estendem a mão para cumprimentar a sueca... Jenny tira as mãos do guidão para comemorar a vitória, obtida com o tempo de 1 hora 30 minutos e 15 segundos... Nosso sueco sorri satisfeito... Ao fundo, outro torcedor ergue a bandeira que inspirou o distintivo do Boca Juniors... Os poloneses deliram quando Maya comparece na segunda posição, 37 segundos depois...  O casal de canadenses vê Catharina completar a prova em terceiro lugar, pouco à frente da conterrânea Emily... Por apenas dois segundos!!!...  Katerine vem em quinto e mesmo sentada no selim abre as pernas ao terminar a corrida... Jolanda vem na sequência...  A estadunidense Lea Davidson arranca o sétimo lugar numa chegada disputada com Linda e a ucraniana Yana Belomoyna... A maior preocupação do torcedor mineiro ao lado do Pancada é que as ciclistas sorriam para suas fotos... O que não é o caso de Gunn-Rita, Annika e da alemã e da alemã Helen Grobert, 12ª colocada... Quem sabe ela não reservou o sorriso para os fotógrafos de imprensa postados logo à frente da linha de chegada???... Mas aí precisava ter credencial... As bandeiras da Eslovênia tremulam à espera de Tanja, que acena para o público antes de obter a 13ª posição...  Depois de Chloe e Anne, Daniele termina a prova em 16º, na cola da holandesa e 21 segundos à frente de Irina, que enxuga o suor do rosto antes da chegada... A italiana Eva faz questão de cumprimentar a galera, enquanto Sabine passou bem longe...  Quem sabe por ter conseguido colocar uma vantagem de 5 segundos sobre Raíza, 20ª colocada... Um mau presságio, pensou o nosso colega de rede, que não lembrou que a Seleção Brasileira teria Weverton no gol... Para o mineiro que esperava sorrisos, a belga Githa mostrou a língua... Depois de Irina e Perrine, Pancada queria mesmo era saudar a chinesa Yao Ping, que chegou 13 minutos e 5 segundos depois da medalhista de ouro... Porque ela é muito saudável, digo... A poprósito, onde vai ser o pódio???... Funcionários com as cores da equipe de logística dos Correios levam os degraus passam pela  escada que liga a tribuna de imprensa à pista - Duplex, é você, Pedrinho??? - enquanto no alto as competidoras vão para a área de descanso, ao lado da tribuna de impresa... Vide Raiza... As notícias não são boas para o nosso companheiro de web... As medalhas serão entregues bem longe da torcida, um pouco à frente da linha de chegada... E o que é pior, com um batalhão de fotógrafos obstruindo a visão... O internauta só conseguiu ver os militares que levaram as bandeiras de Suécia, Polônia e Canadá ao pódio porque eles foram pela escada... Além disso, dois poloneses fizeram o favor de subir na grade para ver Maja... O jeito foi esticar os braços para elevar a câmera ao patamar mais alto possível, na tentativa de fotografar as medalhistas... Deu para registrar os acenos de Jenny, sorridente em sua jaqueta amarela e com a medalha de ouro no peito... Executado o hino sueco, as três medalhistas juntam-se no degrau mais alto do pódio para mais fotos...  Pancada até viu Catharina fazer o gesto clássico de “morder” a medalha... Os militares voltam com as bandeiras e um cronometrista passa com o badalo na mão... Um sino, Pancada... Deve ser do VLT, mas... Em Deodoro???... Os poloneses, ansiosos em receber a ciclista medalha de prata, gritam em uníssono... “Maja!!! Maja!!! Maja!!!”... Como a pronúncia do nome da polonesa é “Maia”, a verve dos brasileiros entra em ação e eles se juntam ao coro... “Rodrigo Maia!!! Rodrigo Maia!!! Rodrigo Maia!!!”... Se nem o nosso fornecedor de DVDs sabe quem é o presidente da Câmara dos Deputados, imagina os polacos, Bozena... O pódio é recolhido e Maja enfim comparece para abraçar seus compatriotas e fazer “selfies” com os brasileiros... O internauta, que está perto, ouve impropérios em polonês... Estava “cebolando” as fotos de um homem com uma potente teleobjetiva na mão... Ops!!!...  Nosso humorista aproxima-se da grade que separa a escada do público e repara que há uma bandeira do México abandonada ali... Seria uma excelente decoração para a Casa dos Lunáticos... Só que no mesmo instante apareceu o dono da bandeira, um rapaz de Aguascalientes... Acompanhado da irmã de Daniela... Que solidarizou-se com Pancada e ofereceu a ele uma bandeirinha mexicana e, abrindo a mochila, uma “manita”, uma espécie de matraca com as três cores do país...  Perto da tribuna de imprensa,  Catharine passa com sua medalha de bronze, e a exemplo das meninas do futebol, exibe-as para fotos... A ciclista da Namíbia observa a cena, enquanto o internauta a confunde com a Sam do “ICarly”...  Jenny demora para aparecer, já que além de conceder entrevistas, praticamente fez um “book fotográfico” na linha de chegada... Quando finalmente chegou perto da torcida, abraçou longamente um careca barbudo, um de seus treinadores... Barba azul está de volta, digo... E saiu correndo, sem mostrar a medalha de ouro... Embarcou em um carrinho de golfe e foi embora... Sem contar que uma havia uma funcionária da organização que parecia ter sido incumbida de bancar o “miguelito” em  toda e qualquer foto da detentora da medalha de ouro...  O jeito era tirar "selfie" com a vencedora da prova em 2012, a francesa Julie Bresset... Com aquele nariz, deve ser parente do Victor, o amigo do Pancada... Que começava a fazer o longo caminho de volta para casa quando a irmã de Daniela falou para o nosso companheiro de web fazer uma foto com a ciclista... Indo na direção da “favela”, o nosso colega de rede conheceu a outra irmã da mexicana e sua mãe... Disse que já compareceu ao México e lembrou da sua condição de grande fã das séries de Chespirito... Surpreendeu a mãe de Daniela ao dizer que conhece as cidades de Tangamandápio e Parangaricutirimicuaro... Não fosse a pressa para escapar da vizinha que se atormentava, quer dizer, da tormenta que se avizinhava, ele descobriria que Daniela é formada em Biologia, como a mãe... Buscou patrocínios durante cinco anos para comparecer no Rio de Janeiro... A presença em peso da família, que foi fazer fotos no logotipo dos Jogos enquanto Pancada pensava se ia voltar de carrinho, indica que o apoio oficial aos atletas mexicanos não está em um patamar ideal... Enquanto voltava, nosso colega de rede foi abordado pelo mesmo funcionário que lhe pediu um “pin”... E recebeu um nas cores verde e amarela... “Eu Amo Cenoura” é do Pancada, ninguém tasca, ele viu primeiro... Ops!!!... 









Avisada pela irmã, a ciclista mexicana Daniela Campuzano foi fazer uma foto com o seu fã brasileiro...

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