sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Em 2022, Novelas Mexicanas Usurparam Espaço do Humor no Viva...

Quando gravou este anúncio, protagonista de "A Usurpadora" esqueceu que público odiou final de Stephanie...




































O ano de 2022 marcou a chegada (para ficar, provavelmente...) das novelas mexicanas ao canal Viva, o que não foi bom para os apreciadores da teledramaturgia, e nem eram as primeiras tramas estrangeiras no canal, primazia que coube as turcas "Verdades Não Ditas" e "Novamente Apaixonados", em 2020, e pior ainda para os fãs de humor, com o gênero perdendo espaço após um ano e meio de muita saturação e poucas novidades no auge da pandemia, e da saída do ar de vários programas, inclusive "Os Trapalhões" e "Sai de Baixo" no final de 2021... A exibição das mexicanas, um subproduto dos bons negócios fechados entre Globo e Televisa no streaming, começou em março com "Marimar", a segunda novela da trilogia estrelada por Thalia... Que não aconteceu antes porque a direção do canal pago queria sentir a repercussão da exibição do BBB22 para colocar ou não as reprises das primeiras temporadas durante a semana, a noite, como fizera com o BBB1 e o BBB2 em 2021, e como a temporada vencida por Arthur Aguiar não teve o mesmo "buzz" da anterior, as reapresentações foram jogadas no sábado... Exibida na faixa das 20h30, dois capítulos diários de segunda à sexta, com maratona aos sábados, "Marimar" foi substituída por "A Usurpadora" em junho... A saga de Paola e Paolina teve chamadas gravadas pela própria protagonista, Gaby Spanic, durante a visita que fez ao Brasil, em setembro, onde a atriz venezuelana, com ares de dona do canal todo, perguntava qual era a expectativa dos telespectadores pelo final da novela, mesmo acumulado sete exibições no SBT e com toda a insatisfação pelo final de Sthephanie, personagem de Chantal Adere (ex-nora de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito...), que foi internada num manicômio, e obrigou a gravação de um especial no México onde ela era liberada e reencontrava a filha... E pensar que quando o Viva exibia "Os Trapalhões", mostrou um quadro com Sheila Dorfman, exatamente a dubladora da personagem-titulo da novela... Em outubro, o Viva deixou sua marca particular na exibição de "A Usurpadora", terminando um capítulo antes do final, e em novembro, estreou Maria do Bairro, o fecho da trilogia das Marias de Thalia, co-estrelada, como "A Usurpadora", por Fernando Colunga, também às 20h30, horário em que no começo do ano o Viva ressuscitou a faixa diária de minisséries, um pouco para diminuir a saturação dos programas de humor  e muito para garantir que os dois episódios seguidos de "A Grande Família", formato de exibição retomado em 2022, não invadiriam o horário de "Páginas da Vida", repetindo a dor de cabeça que os "Lebloners" tiveram na época de "Mulheres Apaixonadas"... A faixa foi inaugurada em janeiro com "A Casa das Sete Mulheres", a primeira minissérie mostrada no canal da Globosat em maio de 2010, reprisada e, junho de 2013, em março "Presença de Anita", já mostrada em novembro de 2012 e setembro de 2015 entrou no novo horário das 19h30, quando "Marimar" estreou, passando sem cortes, Zezinho, corre aqui, "Chiquinha Gonzaga", apresentada antes em novembro de 2010 e julho de 2012, veio em abril, com Regina Duarte e tudo, e em maio, "O Quinto dos Infernos", que já havia ido ao ar em setembro de 2011 e janeiro de 2014, trouxe de volta aquela ojeriza das redes a obra de Carlos Lombardi... Sem querer repetir o trauma da cortada "Bebê a Bordo", em 2018, o canal da Globosat não pensou duas vezes, acabou com a faixa de minisséries e promoveu uma das poucas estreias de humor do ano, a serie Mister Brau, de Jorge Furtado, com 51 episódios, estrelada por Lázaro Ramos e Thaís Araújo (a outra estreia da temporada foi "A Segunda Dama", de 2014, em que Heloísa Perissé tem dupla jornada, como Gaby Spanic em "A Usurpadora", exibida aos sábados, entre janeiro e março...)... O que os "haters"  de Lombardi não sabem é que o autor faz a supervisão de texto da temporada 1997 de "Palhação", que estreou em abril, e que quatro meses depois, ao assumir o cargo (originalmente, a temporada teve início em março de 1997 e Lombardi entrou em julho...), amoldou a imagem e semelhança de suas novelas da sete, com tiro, porrada, bomba, dedo no c..., gritaria, homens sem camisa e mulheres de shortinho, um esquema que só não levou ao fim definitivo da trama porque um dos personagens principais dos primeiros anos, Dado, foi mantido como protagonista, mais pistola e menos vestido, porém menos arriscado que entregar o protagonismo ao casal Lorão e Vudu, Luana Piovani, corre aqui... Isso sem contar que a direção de núcleo cabia a J.B Oliveira, o Bofinho, e mesmo assim "Palhação" durou mais 24 anos, com seu derradeiro capítulo exibido em janeiro deste ano, apesar da inesperada e desagradável revelação pelo Viva, em dezembro, de que um dos capítulos de 1997 foi perdido...... Alis, mesmo com as mexicanas dominando as noites de segunda a sexta, em maio voltaram as reprises do BBB, nos sábados à tarde, em formato de maratona, uma semana por vez (resolvendo o problema dos episódios do sábado e domingo nunca entrarem no horário programado...), primeiro o BBB 3, que revelou Juliana Alves e Sabrina Sato, ex-bailarinas do Faustão, registrou a improvável semi-relação de Elane e Jean Massumi, viu Viviane ser injustiçada e registrou a vitória heroica sem nenhum caráter de Dhomini, depois o BBB 4, que Dourado fez tudo errado, Juliana foi a "bucha de canhão", Antonella mostrou que loira argentina não se cria na casa de Curicica, Geris foi a precursora injustiçada de Juliette, Marcela e Solange “Iarnuou” tiveram uma briga épica, e Cida, de Mangaratiba para o mundo, entrou no "reality" por sorteio e venceu... A exibição do BBB5 já estava liberada, porém como o canal emendou as duas temporadas anteriores, a partir de outubro, o sábado pós-novelas vespertinas voltou a ser da maratona do "Toma Lá Dá Cá"... Falando no dia que tornou-se o “quarto de despejo” do canal após as maratonas de novelas ocuparem os domingos, o Viva criou em 2022 uma faixa de minisséries nos sábados, às 22 horas, que apresentou "Dercy de Verdade" (já mostrada em 2016 e 2019...) em janeiro, "O Canto da Sereia" em fevereiro, "O Auto da Compadecida" em março,  "O Bem Amado" em maio, depois dos especiais de Roberto Carlos mostrados em abril, e da maratona de Dia das Mães de “A Grande Família” no começo do mês seguinte, "Gonzaga: De Pai pra Filho", em junho, "O Tempo e o Vento" em agosto, época em que o Viva reprisou, a pretexto do Dia dos Pais, o especial "Tal Filho, Tal Pai", com Fábio Júnior e Fuik, "Dalva e Herivelto" (já exibida em 2015 e 2021...) em outubro, depois das maratonas de "Sai de Baixo" no mês anterior, e "Serra Pelada" em novembro... Como se nota, a exibição tem uma certa irregularidade, indicando que o horário é tão desvalorizado quanto as madrugadas de domingo para segunda, horário em que as minisséries foram mostradas entre 2019 e 2021, até perderem espaço para as maratonas de novelas... Em vários sábados, o horário foi preenchido por "Escolinha do Professor Raimundo Nova Geração", algumas vezes até a hora da novela noturna, e agora em dezembro tivemos os episódios natalinos de "A Grande Família"... Por falar em horários, tapar buracos deixou de ser prioridade no Viva, tanto que as exibições do "Plantão Zorra Total" tornaram-se cada vez mais esporádicas, e "A Diarista", também uma campeã no quesito improviso, deixou de dar as caras... Nada que se compare à situação difícil de “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, que depois de exibir várias sagas de 1979, começando em dezembro do ano passado com “Dom Quixote, O Cavaleiro da Triste Figura” e seguindo em 2022 com “O Curupira” (interpretado por Ankito, o próprio...), “Quem Quiser que Conte Outra”, “Olhos de Retrós”, “O Gênio da Lâmpada” (com Carlos Koppa, Canarinho, corre aqui...), “Emília, Romeu e Julieta”, “O Casamento da Raposa” e “O Rapto do Rabicó” (com Flávio Migliaccio, Older Cazarré e Walter D’Ávila...), deixou o canal em setembro, sem dar sinal de retorno, que coisa, não...


















Em 23 de dezembro, Viva exibiu episódio comum de "Mister Brau", uma das raras estreias de humor no ano...



































A faixa noturna de humor do Viva terminou o ano como começou, dividida em duas... Começa às 17h15, depois de "Palhação", que entre fevereiro e dezembro mostrou a temporada "Identidade", ou  apenas "ID", de 2009, cujo maior atrativo eram as atuações de Fuik e Murilo Couto – com participação especial de Fábio Porchat e Léo Lins, interpretando a si mesmo fazendo “stand-up”, a José de Abreu armando e se dando bem com Angela Dippe no final, e foi substituída pela obscura temporada "Cidade Partida e a Adolescência", de 2010, com um elenco ecumênico que vai de Cris Nicolotti e Márcio Ribeiro a Bruno Gissoni e Marcelo Mello Júnior, passando por Helena Ranaldi e Sandra Corveloni, além da protagonista Daniela Carvalho, que foi morar na Irlanda, trabalhou forte com serviços domésticos, e voltou para o nascimento da filha... A faixa das 17h15 em janeiro mostrou a segunda temporada de "Chapa Quente", até então inédita no canal pago, e depois de um período com "Toma Lá Dá Cá", trocou um Miguel Falabella por outro, com "Pé na Cova" até a entrada no final do ano de "Carga Pesada", por coincidência remanescente da fase em que era exibida uma série diferente por dia no horário, mas agora as ciladas de Pedro e Bino vão ao ar de segunda a sexta... Às 18 horas, seguem os programas sobre novelas, que teve a estreia de "Os Comediantes que Amamos", os quais inexplicavelmente continuam a não ser mostrados na sexta-feira... Logo depois, às 18h30, "Escolinha do Professor Raimundo", que precedia a minissérie das 19h30, e com o fim da faixa, em agosto, começou a fazer sala para "Mister Brau", em que além dos protagonistas, destacam-se Fernanda de Freitas, George Sauma, Kiko Mascarenhas e Luis Miranda, precedendo o "Toma Lá Dá Cá" e a novela mexicana... Quanto ao humorístico de Chico Anysio, as novidades só apareceram em dezembro, dois episódios de 1995 mostrados nas madrugadas, na verdade, compilações de programas produzidos no ano anterior, com participações de Zico e Paulo Ricardo... Alis, mesmo no Natal, o Viva não foi exatamente generoso com seu telespectador, quase passando batido pela festa, por exemplo em 23 de dezembro, na antevéspera da data, o Viva mostrou um episódio de linha de “Carga Pesada”, “Mistério no Trecho”, de 2006, dois programas da “Escolinha do Professor Raimundo” de 1991, um onde o Cabecinha entrevista um candidato a aluno vivido pelo experiente Jomba, e o outro onde é apresentado pelo Seu Boneco a seu primo, Carne de Pescoço, interpretado por André Lucas, um episódio comum de "Mister Brau", na medida em que pode ser comum um episódio com participação especial de Elza Soares a própria, mas, enfim, apesar da série ter como protagonista um casal de celebridades do mundo da música, os redatores e a estrutura do episódio são os mesmos de “A Grande Família”, com o primeiro bloco mais longo por razões de reunir as situações mais cômicas, apenas desemboladas nos outros dois segmentos, e vocês pensaram que Lázaro ter aparecido como Agostinho no último episódio da série do Lineuzinho era mero acaso,  e o especial de Natal de 2008, do "Toma Lá Dá Cá", "Milagre no Jambalaya", em que Tavares, o anjo vingador vivido por Léo Jaime ,vira parte do presépio montado por Álvara com os moradores do condomínio... O episódio foi reapresentado no dia seguinte, antes da maratona de Natal de “A Grande Família”, enxertada com alguns episódios ambientados em outras épocas do ano... Graças a exibição de dois episódios diários entre 21h30 e 22h45, de segunda à sexta-feira, a saga de Lineu e Nenê terminou mais um ciclo de exibição em julho, e vinha exibindo a temporada de 2009 até por algum motivo, regredir para os episódios de 2006... Em 17 de dezembro, aconteceu uma maratona natalina da série, sempre um momento de pegar a cartela do bingo para preencher e ganhar um jarro de abacaxi da Trol ®, a qual, alis, começou com um episódio que não é de Natal, apesar de envolver a decoração alusiva à data, “O Esquema Nosso de Cada Dia”, na verdade um esforço para “desvirar” o principal “plot twist” da temporada de 2008, a mudança de Lineu da repartição do Mendonça para um pet shop no shopping... Natal mesmo, só em “Hoje a Festa é Sua”, exibido cinco semanas depois de “O Esquema Nosso de Cada Dia”, em dezembro de 2008, onde Bebel prioriza o aniversário do filho Florianinho, Marilda tenta trocar Mendonça e Paulão por um tal de Cunha (aquele que te enfiou a unha... Ops!!!...) Tuco desencalha seu CD “The Best of Tuco” com a noiva, Gina, Lineu presenteia o neto com brinquedos para cachorro da pet shop, Genilson, o ajudante de Beiçola, é preso após agredir a mulher, vestido de Papai Noel, alegando traição, e Dona Etelvina, a mãe de Beiçola, faz uma breve aparição para brigar com a namorada do filho, Abigail da Videolocadora (em 2020, a Globo exibiu o mesmo episódio com o corte do “Álbum da Grande Família”, ou seja, sem as partes com Marilda...), “O Natal dos Sem-Teto”, de 2009, em que a cartela é preenchida com Beiçola convidando-se com a ceia, Abigail inclusa, a briga de Agostinho com Lineu, quando o genro dedetiza a casa sem prévio aviso, infestando de baratas a casa do sogro, o que leva a outro clichê, o dos fugitivos da festa, porque a família se viu obrigada a achar outro lugar para festejar quando a casa de Lineu e Nenê ficou cheia de baratas, isso sem contar o presente trocado, porque Tuco passou no vestibular e esperava ganhar um carro do “Popozão”, mas teve de contentar-se com um jaleco de veterinário, e finalizando com “A Última Ceia”, de 2010, onde o visto negado para Nenê comparecer nos Estados Unidos é o pretexto para um clichê, Nenê gastando demais na festa, que puxa outro, o do peru queimado, pois ela esqueceu do assado no forno ouvindo a bronca de Lineu, e mais outro, Mendonça e Marilda dando vexame, mesmo que Marilda fosse apenas uma lembrança, colocaram Pia Manfroni, ou melhor, Greiziane, para ser disputada pelo chefe de Lineu e por Paulão da Regulagem, tudo desembocando em mais uma fugitiva da festa, a própria Nenê, que foi ser garçonete na Noite dos Solteiros do Petisco da Velha, um mote pouco lembrado que foi retomado na pouco mencionada temporada de 2014, quando Nenê foi trabalhar na Adega do Braga, quem... Todos esses episódios serviram como uma espécie de homenagem a atriz Márcia Manfredini, que saiu de cena em 5 de dezembro, pois ela bateu cartão como Abigail, ajudando o “contatinho” Beiçola a reclamar da ceia para a qual não foi convidado... Na véspera do Natal, em 24 de dezembro, o Viva fez mais uma maratona de “A Grande Família”, depois de repassar os episódios do “Toma Lá Dá Cá” da semana, fechando com “Milagre no Jambalaya”, iniciando com o sombrio “O Natal da Grande Faminta”, onde Nenê faz uma greve de fome para tentar impedir a demolição da casa da família, que daria lugar a um viaduto, o que é evitado quando Agostinho recupera a Carrara Táxis ou Táxis Carrara, não decidimos ainda, ao descobrir que o inescrupuloso Gomes, seu patrão na Luxo Táxis, que tomou sua frota, está envolvido num escândalo de corrupção onde foram pagas propinas ao perito responsável por determinar o local da obra, tudo isso em meio a última aparição de Gina na série, que deixou sem conseguir casar com Tuco, que no ano seguinte, dado o “pulo do tubarão” desencadeado pelo coma de Lineu, já estava em outra, interpretando o Serginho em um programa de humor, “Só Lineu Salva”, de 2012, em que Nenê tenta convencer a juíza responsável pelo caso de Agostinho, preso por crime eleitoral logo após ter sido eleito vereador, a libertar o genro, e assim temos Noêmia, interpretada por Regina Duarte, a própria, vendo seu cachorro Rufo ser salvo do desabamento do clube Paivense por um Agostinho em fuga, incentivado pelo sogro, associações do episódio com a participação de Regina no governo Bozo à parte, a sequência natalina é interrompida com “Vestida e Mal Paga”, de 2003, história representativa da tendência verificada no período pós-Rogério Cardoso, em que Marilda, ao copiar um vestido que viu na novela, distribui confusões para toda a família, com o devido cuidado de não cruzar sua comicidade com a de Agostinho, fazendo o taxista lidar com uma cinta modeladora que não funciona e tenta passar para frente, embora no que diga respeito a compilar clichês, “Como Rechear um Peru”, de 2003, apesar de ser considerado o melhor entre os episódios de Natal da série, preenche a cartela toda do bingo, com as cinzas da mãe de Beiçola misturando-se com a comida, Lineu querendo economizar com o “Vale Convidado”, o que não impediu Beiçola de convidar-se para a festa, Marilda e Mendonça deram vexame com o vuco-vuco no banheiro, ao mesmo tempo que Beiçola descia a lenha na ceia que não foi chamado, Remela, o amigo criminoso de Agostinho, é o penetra da vez, brigando com Mendonça e atirando, e, por último, mas não menos importante, o presépio vivo, com Viviane, namorada de Tuco, que dá a luz a Nelsinho, primeiro neto de Lineu e Nenê, até 2007, quando foi atribuído a Fumaça, um amigo de Tuco, no início da temporada, e o pequeno Floriano, filho de Agostinho e Bebel, nasceu em “O Novo Silva”, episódio natalino que não entrou nesta maratona...
















Na véspera do Natal, canal mostrou presépio vivo da turma do "Toma Lá Dá Cá" em "Milagre no Jambalaya"...






























A mudança na exibição de "A Grande Família" garantiu mais pontualidade na exibição da primeira novela noturna, fixada às 22h50, com reprise às 13h30, e em julho, "Páginas da Vida", de 2006, deu lugar a "Caminho das Índias", de 2008, seguindo a tendência do horário de programar tramas das oito da Globo, preferencialmente as de maior audiência, ou grandes sucessos de outros horários da matriz, e "Senhora do Destino", que deve estar estrear em março, é como "Caminho das Índias",  uma novela das oito que bombou, e pensar que hoje em dia, Glória Perez está amargando “Travessia”... A faixa das 0h30, reprise das 14h40, viu "Amor com Amor se Paga", de 1984, passar o bastão para "Pão Pão Beijo Beijo" , de 1983, em maio, duas tramas das seis da Globo na década de 1980, reprisadas no "Vale a Pena Ver de Novo", o que garantia um número razoável de pedidos de exibição no Viva nas redes, a primeira não agradou tanto quanto a segunda (quem mandou a Elisa ficar com aquele crápula...), que mesmo não acabando com Bruna e Ciro juntos, tinha como atrativos atores característicos das novelas da TV Tupi (e recursos de produção similares, exceto no acidente envolvendo o "frescão" de Ciro e o Passat de Bruna...), além dos futuros dubladores Elida L'Astorina e Paulo Vignolo, que fazia o palmeirense Geninho, melhor amigo de Soró Sereno, papel do inesquecível Arnaud Rodrigues... Tanto que o Viva resolveu dar um passo adiante colocando em novembro a novela de época "Bambolê", de 1987, ambientada nos anos 1950, que por nunca ter sido reprisada na Globo, não era uma novela de primeira escolha (mesmo caso de quando o canal anunciou “Locomotivas”, porém aqui o que contava para a trama não ser prioridade era a idade da produção, realizada em 1977, tanto que ela cedeu a vez a “Amor Com Amor se Paga”...), assim como uma das candidatas à substituta, a contemporânea "Sexo dos Anjos", de 1989, mais lembrada que "Bambolê" nas redes sociais, posto que é disputado por "Direito de Amar", de 1987, já representada na matriz, e também de época, no caso, o início do século XX... A faixa das 15h30, reprisada 23h45, alegrou os "walcyrzetes" de janeiro a outubro com "Alma Gêmea", de 2005, de sorte que a reprise da Globo foi pouco depois da primeira exibição, e mesmo que a protagonista Priscila Fantin ironizasse sua personagem dizendo no Instagram ©, "Serena qué ir pa Beto Carreiro", ou que o canal chegasse a dar como perdido o capítulo com a primeira aparição de Serena adulta, exibido graças ao uso uma cópia de qualidade inferior, e se tivemos Gilberto Braga antes, com "Paraíso Tropical", de 2007, tivemos o saudoso ator depois com uma novela de época das seis, "Força de Um Desejo", de 1999, que o Viva devia há alguns anos, também por ter sido mais sucesso de crítica que de público na Globo, e que ainda não tem substituta definida, algo que o canal sempre deixa para última hora, lançando balões meteorológicos para medir a temperatura das redes... A faixa "infanto-juvenil" das 12h45 começou o ano com "Sonho Meu", de 1993, sucedida em fevereiro por "O Beijo do Vampiro", que apesar do modismo que despertou na época da estreia na Globo, às sete, em 2002, nunca fora reprisada, muito porque esperavam que o texto de Antônio Calmon fosse uma continuação de "Vamp", o que não ocorreu, afora o ritmo menos frenético de Marcos Paulo em relação a Jorge Fernando, diretor da novela de 1991, e que cedeu a vez em novembro para "Coração de Estudante", novela das seis de 2002, em que o Padre Jacobina tentou encaixar a fórmula de "Palhação Múltipla Escolha" no esquema típico das novelas rurais do horário na Globo, porém teve de pedir ajuda a Carlos Lombardi (que os haters não saibam...) e aí sobrou de novo para Cláudio Heinrich, além da camisa de Vladimir Brichta, não que Adriana Esteves tenha reclamado, mas, enfim... E salvo alterações, Antônio Calmon volta em 2023 com a solar "Corpo Dourado", trama das sete de 1998, famosa pelo casal Tadeu e Judy, Felipe Camargo e Giovanna Antonelli... Ops!!!!... Alis, dá para notar que o Viva não se preocupou em girar suas novelas perto da Copa do Mundo, uma displicência parecida com a dos poucos momentos em que o humor teve mais destaque no canal em 2022, as homenagens... A feita para Jô Soares, em agosto, resumiu-se a reprise da compilação que a Globo fez de quadros dos dois primeiros programas "Viva o Gordo" de 1987 (deixando de fora o quadro da baba e as reclamações do Zezinho...), temporada que o Viva não mostra há alguns anos, desde quando desistiu também do "remake" com Leandro Hassum... Cláudia Jimenez, no final do mesmo mês, por estar presente em dois dos humorísticos de maior sucesso do Viva, teve um sábado de reprises da "Escolinha do Professor Raimundo", a começar pelo programa em que Zé Bonitinho paquera Cacilda no corredor da escola, de 1991, e após as maratonas do BBB em setembro, episódios do "Sai de Baixo" com a doméstica Edileuza, de 1996, lembrando que a sitcom, primeiro programa do Viva a bombar no Ibope, em 2010, continua fora de exibição regular... Falando em sucesso, "Os Trapalhões" não estão entre os grades êxitos do canal, porém a saída de cena de Roberto Guilherme em novembro motivou a apresentação de uma pequena maratona, com programas de 1988 e 1989, ambos os dois com quadros do Sargento Pincel, e um episódio da "Turma do Didi", em que o comediante reclama com o diretor Guto Franco das "trollagens" de Renato Aragão na parte das "Armações e Mancadas"... Afora nomes que saíram de cena e não foram mencionados pelo Viva, como Nádia Carvalho e Márcia Manfredini, atrizes com participações relevantes na "Escolinha do Professor Raimundo", "Sandy e Junior" e "A Grande Família" - Manfredini também figurou num comercial de apólices de seguros, onde fazia uma cartomante, que continuou a ser mostrado após sua saída de cena – e Pedro Paulo Rangel, que foi um dos principais nomes da “TV Pirata”, exibida pela última vez no Viva em 2020, e interpretou o irmão de Lineu em “A Grande Família”, isso sem contar as participações em novelas como “Vale Tudo”, onde viveu Audálio, o “Poliana”, que o Viva mostrou duas vezes, em 2010 e 2018, e “Pedra Sobre Pedra”, no papel de Adamastor, passou batido pelo canal... Mesmo uma celebridade reconhecida mundialmente como o Edson (OG), quando o Viva vai lembrar das participações do Rei do Futebol no humorístico "Estados Anysios de Chico City", mostrada em 2017, ou nas novelas "O Clone", exibida em 2020, e "O Salvador da Pátria". mostrada em 2021, isso sem contar o filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol", onde o tricampeão mundial de futebol pela seleção brasileira viveu o jornalista Nascimento, melhor amigo do Cardeal, personagem de Renato Aragão...
















































E lá foi o Viva de novo servir farofa com cinzas da mãe do Beiçola no bingo de Natal de "A Grande Família"...


Lançadas Dizem Adeus ao Edson (OG), Entende...

Valeu, Nascimento, o corajoso repórter amigo do Cardeal em "Os Trapalhões e o Rei do Futebol"...

 

















Rei fez graça com Golias na "Família Trapo" em 1967 e com Buiu em "A Praça é Nossa" em 1987...






























Capa do Site - "Timão e Ferroviária empatam em jogo-treino". 1 a 1 no CT, com Yuri Alberto (OG) fazendo de pênalti o gol da equipe corinthiana... "Retrospectiva L!: entre razões e emoções,  Timão flertou com taça em 2022 e voltou a ser competitivo".  "Quase" é a palavra exata,  digo... "Em sua terceira Copinha,  capitão do Timão vive expectativa de chegar ao título".  Agora vai, Matheus Araújo... Alis... "Danilo promete rodar elenco do Timão Sub-20 durante disputa da Copa São Paulo". Tu o disseste, treinador... "Timão adota cautela e não tem pressa por acerto com Coutinho".  Pode ser depois do Paulistão,  igual ao Adenor,  não,  pera... Alis... "Matheus Bidu diz que ficou perto de ser contrato pelo Sub-23 do Timão". Não deu na peneira em 2016... Ops!!!... "Edson (OG) era Bacalhau,  Peixinho ou Timão... Saiba para qual time o Rei do Futebol torcia". Aí está,  ele foi rei, não vice... Ops!!!... "Maior vítima do Edson (OG), Timão endossa homenagens e luto na despedida do Rei". Oficialmente foram 49 gols, seriam 50 contando o jogo anulado no Pacaembu em 1969, mas  aí o milésimo não teria acontecido no Maracanã...


Adeus, Entende – “Títulos, gols, cinema, música e mais: a vida e obra de Edson (OG), o Rei do Futebol”.  Ficamos entre “Abre a Porteira” na voz do Beto Hora e o comercial do “ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever”, digo... Vale lembrar que Edson (OG) contracenou com Jô Soares depois do filme "Os Trombadinhas", de 1980, onde se identificou como o humorista para a piranha, na estreia do "Veja o Gordo" no SBT, em 1988, antes do filme com os Trapalhões em 1986, Edson (OG) foi ao humorístico de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias e cobrou um pênalti defendido por um goleiro do Pó-de-Arroz chamado Paulo Goulart, e em 2004, reencontrou-se com Ronald Golias no "Programa do Ratinho" para recordar o episódio da "Família Trapo" de 1967, e o comediante usava camisa do Peixinho (OG) apesar de ser corinthiano, isso sem contar quando disse ao Coalhada que era o Cafuringa na estreia de "Estados Anysios de Chico City", em 1991, ou de quando foi preso no "Casseta e Planeta Urgente", encontrando um delegado que lesionou em campo, e por aí vai... “Família de Edson (OG) pede que homenagens ocorram apenas em velório; corpo é preparado”. Velório acontece segunda, após a posse do Luís Inácio, domingo, mas as bandeiras já estão a meio-pau, Bozo... Alis... “Corpo de Edson (OG) deve receber cortejo público dos bombeiros de hospital até velório na Vila”. Despedida no Urbano Caldeira... E o museu... “Cidade de Santos realiza homenagens para Edson (OG) e planeja tributo com drones”. Promete o tucano Rogério Santos para honrar o próprio sobrenome... “Conselho do Peixinho mobiliza votação para imortalizar camisa 10 em homenagem a Edson (OG)”. Demorou... Alis... “Zico rejeita ideia de aposentadoria de camisa 10 de Edson (OG): ‘Sempre fui contra’”. Tanto que atua no Jogo das Estrelas que organiza até hoje... “’O 10 perfeito’, ‘Vida longa ao Rei’: as capas de jornais com o Rei ao redor do mundo”. Nessa hora faz falta uma edição impressa do Poliana... “Xuxa, cantoras e estrangeira: os romances vividos pelo Edson (OG)”. De Neusa Sakai a Márcia Aoki, passando por Anísia Machado, a própria... “Conheça a doença que causou a morte do Edson (OG)”. Tumor no cólon, que virou câncer generalizado... “Saiba quem são os filhos de Edson (OG)”. Kelly Cristina, Edinho (OG), Jennifer, da união com Rose – “Edson (OG) casa no Carnaval”, dizia a primeira manchete do saudoso “Jornal da Tarde”, em 1966 -  Joshua e Celeste (os gêmeos do doutor Abdelmassih...), do casamento com Assíria, além de Sandra e Flávia, esta reconhecida, aquela não, cabe ressaltar a boa relação com os filhos de Sandra, o que não acontecia com o genro... “Atestado de óbito é divulgado e aponta causas da morte de Edson (OG)”. Insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon, às 15h27 de 29 de dezembro, rendendo 18 pontos no Bolão Pé-na-Cova... “Aposentado, Edson (OG) quase jogou Copa do Mundo aos 45 anos; entenda”. Não só na música do “Enganei o bobo” do Trem da Alegria, digo, alis, o Rei era aposentado pelo INSS, chegou a dizer numa entrevista que tinha dado entrada na papelada... “Guardiola rasga elogios a Edson (OG): ‘Podia jogar em qualquer geração’”. Mbappé, corre aqui... Alis... “Técnico do Barça, Xavi exalta o Rei: ‘Todo mundo queria ser Edson (OG)”. O filme dele era melhor, sem sombra de dúvida... “Edson (OG) sabia fazer de tudo em campo, recorda adversário do Brasil na Copa de 1970”. De Sisti sabe porque esteve lá, alis, Albertosi, corre aqui... “Jornalista propõe mudança no nome do Maracanã: Rei Edson (OG)”. Avisa o pessoal de Maceió, Marcel Rizzo... “Empresas que fizeram campanhas com Edson (OG) prestam homenagens ao Rei”. Puma ©, Mastercard © - do cartão de crédito que nunca usava, Galvão – Bombril ®... Faltou só o laboratório Dorsay (“tá precisando duma forcinha”...) as Tintas MC e a Pfizer ©, pois Edson anunciou o citrato de sildenafila... Alis... “Clodoaldo (OG) diz que fãs beijavam o chão que Edson (OG) pisava e faz apelo: ‘Aposentar camisa é pouco’”. Uma homenagem ao Pelé do PTN seria bastante justa... Ops!!!...









"Era melhor ter ido ver o filme do..."

Chaves quis dizer "Chanfle", filme de 1978, mas sempre falam em "Os Trombadinhas", de 1980...




































Depois de dizer à piranha que era o Jô Soares, o Rei esteve no "Veja o Gordo" do SBT em 1988...


quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

O Atlas de Camisas que Não é Pequenininho...

Craque Neto (OG) lembra aos autores do livro que Seleção usou nome do país na camisa durante Jogos de 1988...

 















O livro “Atlas Mundial de Camisas”, escrito pelos argentinos Cune Molinero, Alejandro Turner, Pablo Aro Geraldes, Agustín Martínez e Sebástian Gándara, dedicado a Diego Armando Maradona, tem o mesmo ponto de partida de “A História das Camisas de Todos os Jogos das Copas do Mundo”, de Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, lançado pela Panda Books no Brasil em 2010, mostrar os uniformes das seleções que disputaram o Mundial ao longo da história... O livro de Paulo e Rodolfo é mais detalhista, mostra o fardamento completo de cada um dos 790 jogos de Copas realizados até então, o que inclui o calção e as meias usados nas partidas, enquanto o “Atlas” fica só nas camisas, tendo três colecionadores confessos como autores, e ambas as obras apresentam textos descritivos sobre cada um dos Mundiais e as tecnologias adotadas nos uniformes... A diferença é que Cune, Alejandro, Pablo, Agustín e Sebastián, além de se aprofundarem mais na questão técnica das camisas e trazerem depoimentos de quem as vestiu, vão além das Copas do Mundo e trazem uniformes de todos os cantos do mundo, confederação a confederação, de seleções femininas e de goleiros, de países que não existem mais e outros que ainda não são reconhecidos pela comunidade internacional e muito menos pela FIFA... Uma abertura que justifica o título de “Atlas” dado ao livro e oferece informações que nem sempre são correntes, como a proibição pelo governo brasileiro de usar as cores da bandeira no uniforme da Seleção em 1918... Um dado que nos faz lembrar do estímulo dado ao governo brasileiro a produção de noticiário enviesado sobre a Argentina, em especial depois que Maurício Macri foi derrotado na eleição presidencial de 2019 pela chapa Alberto Fernández e Christina Fernandez de Kirchner... A intenção de associar ostensivamente os problemas econômicos e sociais do país a corrupção e ao populismo supostamente praticados pela esquerda, com o objetivo de impedir a vitória do campo progressista nas eleições de 2022 afetou até a percepção do brasileiro médio sobre as chances da seleção da Argentina na Copa do Catar, e o que teve de gente torcendo pela Austrália nas oitavas de final e agora é obrigado a ver nas redes sociais os vídeos de torcedores enlouquecidos subindo nos abrigos do corredor de ônibus da Avenida 9 de Julio, construído por Macri quando era prefeito de Buenos Aires, ou da comunidade argentina em Miami improvisando um obelisco de papelão para sentir-se em casa nas comemorações, não está escrito... Mesmo os autores do livro tinham uma discreta expectativa sobre quem gostariam de ver na decisão, como é exposto no final do capítulo sobre a Copa de 2018... “Torcemos para que estejam com a nossa camisa”...  Alis, o presidente Alberto Fernández, que não compareceu a final do Mundial, onde o francês Emmanuel Macron, muito comedido em seus aplausos após os gols, teve de contornar o sofrimento do camisa 10 Mbappé, encontrou-se com o Luis Inácio em São Paulo logo após a vitória do ex-presidente nas urnas, no final de outubro... 
















Na Copa de 1978, França, para não criar confusão com Hungria, usou camisa do Kimberley, de Mar Del Plata...


































O livro mostra que o costume das camisas emprestadas nas Copas do Mundo começou logo na primeira edição do torneio, quando a Bolívia, que usava o mesmo uniforme branco do Brasil, teve pegar a camisa celeste do Uruguai para entrar em campo, e ser goleada por 4 a 0, resultado que não classificou os brasileiros, derrotados pela Iugoslávia na estreia... Em 1950,o México precisou usar a camisa listrada azul e branca do Cruzeiro de Porto Alegre para jogar com a Suiça no Estádio dos Eucaliptos – em junho de 1972, durante a Taça Independência, a Minicopa, realizada no Brasil, o Irã, que tinha uniforme verde, igual a Irlanda (o livro tem o modelo usado nos Jogos de Munique, acontecidos em agosto...) , entrou em campo no Arruda, em Recife, com o uniforme do Santa Cruz, um país muçulmano com o traje de um time com nome cristão... A “albiceleste” Argentina teve de usar a camisa amarela do IFK Malmoe na derrota para a Alemanha em 1958, e em 1978, os “bleus” da França, na vitória sobre a Hungria, precisaram recorrer ao fardamento alviverde do Kimberley de Mar Del Plata... As camisetas com listras pretas e brancas que a Costa Rica usou nos jogos com Brasil e Suécia na Itália, em 1990, e o uniforme rubro-negro da Alemanha no 1 a 0 diante dos Estados Unidos e no 7 a 1 em cima da Seleção Brasileira em 2014 são casos diferentes... No caso dos costarricenses, seria oficialmente a reprodução da vestimenta do primeiro time de futebol do país, o Clue Sport La Libertad, ou uma suposta homenagem a Juventus de Turim, onde a equipe fez as duas partidas, e quanto aos alemães, os autores ressaltam a semelhança com a camisa do Fla, também confeccionada pela Adidas ©, e que teria atraído a torcida dos simpatizantes do rubro-negro carioca, embora isso não seja tão surpreendente quanto a referência a um dos jogadores do Brasil naquele Mundial, o atacante Jô, “um verdadeiro jogador internacional”, que vestiu 12 camisas em 6 países diferentes, “um andarilho do futebol”, que “ainda desafia o tempo atuando no futebol brasileiro”,  ignorando as circunstâncias de seu afastamento do Timão em junho deste ano, que tirou dele a chance de jogar o Mundial no Catar em novembro, digo... Falando em fornecedoras de material esportivo, a disputa entre as empresas, que veio num crescente a partir de 1974, vide Cruyff usando camisa com duas listras nos ombros por não aceitar o acordo da equipe da Holanda com a Adidas © e suas três listras, ganhou novo impulso com a chegada da Nike © em 1998, vestindo Brasil, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Itália (sem o logo na camisa...) e Nigéria, quando a decisão do Mundial também passou a indicar qual marca seria soberana durante os quatro anos seguintes... Até a competição realizada na França, a Adidas © dominava com tranquilidade, a marca das três listras estava no uniforme de mangas compridas – e calção curto - da Argentina em 1978, ditando um padrão seguido por todos os outros fornecedores, como Puma © e Levi’s © - esta, de acordo com o livro, empenhada em associar sua imagem à cabeleira do “El Leon De La Metro” Leonardo Cuellar – mas não pela Umbro © com a Escócia...  É verdade que a Itália de 1982 não colocava o fornecedor no uniforme, porém a camisa era feita por uma marca do portfólio da Adidas ©, a Le Coq Sportif ©, cujo triângulo com o galo francês estava no uniforme da Argentina campeã em 1986, inclusive o modelo azul comprado às pressas para o antológico jogo com a Inglaterra, Peter Shilton, corre aqui... Em 1990, a Adidas © vestia os dois finalistas, o tradicional modelo “albiceleste” da Argentina vice-campeã, e a inovadora camisa branca com as listras amarela, preta e vermelha percorrendo o peito, da campeã Alemanha “Occipital”, que na semifinal contra os ingleses envergou a camisa verde com a mesma padronagem do uniforme laranja da Holanda campeã europeia em 1988... O domínio da marca teve uma pausa em 1994, quando o Brasil venceu usando Umbro ©, depois de três Mundiais vestindo Topper ©, marca da Alpargatas ©, fabricante de origem argentina, alis, o livro informa que a empresa britânica forneceu o uniforme da final de 1970, nos outros jogos, a Seleção usou o fardamento da Athleta, nome de fantasia da Malharia Santa Isabel, sediada na região do Belenzinho, em São Paulo, superando nos pênaltis a Itália, que era Diadora © desde 1985 sem mostrar a marca no uniforme de jogo... A supremacia foi retomada em 1988, com a França de Zidane ganhando de 3 a 0 do Brasil de Ronaldo, que compareceu de Nike ©, dando origem a mística da imbatível  camisa azul da Adidas © do internauta Chico Melancia... A vez da Nike © chegou em 2002, com o Brasil vencendo a Alemanha, que usava o tradicional uniforme branco, com o inovador sistema ClimaCool, da Adidas ©, que teve a chance de voltar ao topo em 2006, levando o Teamgeist da bola para as equipes, com a França, que deixou o Brasil pelo caminho porque a camisa do Melancia tem poder, porém a Puma © conquistou o primeiro lugar com a Itália, nos pênaltis, na própria Alemanha, berço de ambas as duas marcas, que tem em comum a origem na fabricação de chuteiras pela família Dassler... A reconquista do mundo pela Adidas © aconteceria apenas em 2010, na África do Sul, com a camisa azul marinho da Espanha no sistema Techfit, que se ajusta ao corpo do jogador, vencendo o uniforme Nike © laranja da Holanda com um gol na prorrogação, devidamente trocado pelo habitual modelo vermelho na cerimônia de premiação, importante no processo de mudar o epiteto da equipe de “La Furia” para “La Roja”, sem ser confundida pelo Chile, o que poderia explicar o uniforme todo preto da Copa seguinte, que não deu muito certo, vide derrota para os próprios chilenos... A marca das três listras manteve-se no topo em 2014, com a Alemanha ganhando, igualmente na prorrogação da Argentina, cliente antiga da Adidas ©, que jogou com o uniforme todo azul, e embora a Alemanha tenha substituído a tradicional segunda camisa verde pelo rubro-negro estilo Fla, o internauta Chico Melancia torceu apaixonadamente pelos alemães, se bem que, na final ele também usou uma camisa da Argentina, num momento em que nosso colega de rede se viu obrigado a usar o uniforme da seleção de handebol da França, porque a Federação Francesa de Futebol fechou com a Nike ©... Que teve uma final para chamar de sua na Rússia, em 2018, entre o azul da França e o quadriculado alvirrubro da Croácia (que usou a trama azul e preta em 5 dos 7 jogos da campanha...), com vitória dos franceses por 4 a 2... Os quais queriam repetir a façanha no Catar, Mbappé principalmente, e a Nike © equipou nada menos que 13 seleções das 32 que compareceram ao torneio:  Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Catar, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Polônia e Portugal... No entanto, a Argentina, uma das equipes que vestiam Adidas ©  – as outras eram Alemanha, Bélgica, Espanha, Japão, México e País de Gales - que começou a Copa desacreditada, perdendo na estreia para a Arábia Saudita, que usava Nike © - como mostram as figurinhas de Asiri e Dybala lado a lado na atualização do álbum da Panini – superou Polônia e México, não deixou-se levar pela torcida a favor da Austrália, conseguiu uma vitória sofrida frente a Holanda, nos pênaltis, venceu com tranquilidade a Croácia num jogo que o Brasil poderia ser o derrotado, e não ia ser só 3 a 0, e ao ganhar o Mundial nos pênaltis, diante da França, restabeleceu a soberania da Adidas ©... Restou a Nike © festejar na medida do possível o segundo lugar dos franceses e o terceiro dos croatas, enquanto o inédito quarto lugar africano obtido pelo Marrocos era o feito a se exaltar pela Puma ©, que também cuidou dos uniformes de Gana, Senegal, Sérvia, Suíça e Uruguai, um resultado muito melhor que o dos fornecedores isolados de Camarões, Le Coq Sportif ©, Costa Rica, New Balance ©, Dinamarca, Hummel ©, Equador, Marathon ©, Irã, Majid © e seu M inconfundível, e Tunísia, Kappa ©... O internauta Chico Melancia, que usou uma camisa Puma © da Itália na final, está de olho no segundo uniforme dos argentinos, que substituiu o azul pelo lilás, com estampas que remetem ao sol da bandeira do país, usada contra a Polônia, no jogo que marcou a reabilitação da “Scaloneta” após o tropeço inicial, também pela “conje” de Messi na final, e que Chico faz questão que venha com as três estrelas acima do escudo, e se possível, com a dona Antonella, e a do BBB não serve... Ops!!!...













Anos antes, em 1972, seleção do Irã jogou Minicopa contra Irlanda no Arruda usando uniforme do Santa Cruz...
































Passadas em revista as Copas do Mundo, o livro reúne as camisas das seleções campeãs da Copa do Mundo feminina organizada pela FIFA desde 1991 (cinco títulos para a Adidas © e três para a Nike ©, nesses caso, todos dos Estados Unidos, que já são penta...) e onde o Brasil ainda não figura, em parte pela determinação oficial que impediu as mulheres de jogarem futebol entre 1964 e 1979, fato não mencionado pelos autores, mas que é sempre é propício ser lembrado... No capítulo seguinte, aparecem os uniformes dos goleiros campeões e de outros que marcaram época nos Mundiais, como o preto de Lev Yashin – o maior goleiro estrangeiro da história do Fla sem nunca ter sido, Fillol, corre aqui – o amarelo do mexicano Carbajal – numa época em Raul Plassmann era chamado de Vanderléia por usar essa cor jogando pelas Marias – e a explosão de cores do também mexicano Jorge Campos, do alto de seu 1,68 metro, ou o estampado do argentino Goicoechea em 1990, contrastando com as cores lisas de Emiliano Martinez em 2022,  e que Galvão Bueno não nos ouça, porém o uniforme azul marinho de Oliver Kahn na Copa de 2002, em que ganhou a Bola de Ouro está ao lado da reprodução do modelo usado pelo titular do Brasil pentacampeão, Marcos Roberto Silveira Reis...  Seguem-se algumas estatísticas sobre as Copas, “dados, não opiniões”, onde percebe-se que Messi superou Matthaus comparecendo a 26 jogos do torneio, em cinco Mundiais, quantia também alcançada por Cristiano Ronaldo, Mbappé, com 12 gols em duas edições, está a 4 tentos de igualar Miroslav Klose como maior artilheiro da história da competição, além de se tornar o segundo jogador a conseguir um “hat-trick” numa final e o quinto a marcar em duas decisões, o País de Gales superou a espera de 56 anos de Egito e Noruega para voltar à Copa, Haaland, corre aqui, e Lucas e Theo Hernandez ainda não estão entre os irmãos que marcaram gols em Mundiais... Começa então o percurso pelas confederações continentais, a primeira é a UEFA, em que cada país é representando por um uniforme recente ou emblemático, como a dos títulos europeus de Alemanha, Dinamarca, Espanha – onde descobrimos que o uniforme azul era o único usado durante o Franquismo da seleção que prefere ser chamada de “La Roja” – França, Grécia Itália – o de 2021, antes da Macedônia do Norte - e Holanda – ou o quadriculado da Croácia marcando presença antes mesmo da independência do país, num modelo de 1990... Na Conmebol estão as camisas verde-amarelas do Brasil anteriores a proibição de 2018, os uniformes da argentina campeã da Copa América em 1991 – mangas compridas – e 2021 – listras azuis estampadas em estilo “camuflagem”, tudo a ver com a realização quase secreta do torneio – do títulos inéditos de Paraguai (1953), Bolívia (1963) e Chile (2015) e da primeira participação da Venezuela, já “vnotinto”, em 1967... Não podemos esquecer de mencionar uma poderosa camisa celeste, a do Uruguai campeão do Mundialito de 1981, uma peça da Adidas © que ocupa lugar de honra no museu do Estádio Centenário, em Montevidéu... A Concacaf comparece com os uniformes da seleção de Cuba usados em 1989 e 2021, os fardamentos de El Salvador e Honduras na época da “Guerra do Futebol”, em 1969, da Nicarágua em 1966 e 2019 e de Porto Rico no Pan de 1979, com um estiloso “PR” no peito – a da República Dominicana em 1986 tem um RD... A Confederação Africana é listada a partir da camisa da África do Sul de 1977, cuja escalação tinha brancos e pretos em pleno “Apartheid”, e o país só pode filiar-se com Mandela no poder, em 1992, o uniforme do Congo campeão continental em 1972 com um coração no peito, o modelo de 2021 de Essuatíni, antes conhecido como Suazilândia, a “Lone Star” da Libéria em 1997, a branca com detalhes em amarelo, verde e vermelho do Senegal classificando-se para a primeira Copa do Mundo, em 2001, a Hummel de Serra Leoa em 2010, a AMS do Sudão do Sul em 2019... Entre os asiáticos, está o “jersey” vermelho do Afeganistão em 2016, a “playera” branca do Catar campeão continental em 2019, assim como a dos títulos de Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão e Kuwait, as águias da Indonésia de 1980 e do Iraque em 1985, com Umbro © – na Copa, a águia foi mantida do uniforme estampado da Adidas © - o Líbano com o cedro em 1966, a Palestina com as cores da bandeira em 2003 – muito agitada no Mundial do Catar – o verde do Turcomenistão e o vermelho do Vietnã em 2020 e o vermelho da Síria em 2021... O giro das confederações termina com a Oceania, destacando os uniformes da Nova Zelândia campeã  em 2002 e 2008, e do Taiti em 2012, vide Copa das Confederações de 2013... A seção “Inesquecíveis” resgata seleções que representaram Estados não mais existentes, como a União Soviética - com seu indispensável CCCP nas Copas, que em 1962 virou a sigla de "Contra a Colômbia Casi Perdemos" - Alemanha Oriental  – modelos que hoje lideram o mercado de camisas retrô, no caso dos alemães do lado de que bebe vodca, a azul da derrota para o Brasil em 1974 e a não a branca com gola azul do amistoso no Maracanã em 1990, empate com o Brasil em 3  A 3 – o Sarre, região da Alemanha que disputou as Eliminatórias em 1953, Iugoslávia, Tchecoslováquia – campeã europeia em 1976, com “Panenka” e tudo – Comunidade dos Estados Independentes e República Popular Democrática do Iêmen (aka Iêmen do Sul...)... “Sala de Espera” é o espaço dos asteriscos, com seleções que, inscritas na ONU, esperam uma vaga na FIFA, como Mônaco e Vaticano, ou Ilhas Marshall e Nauru, “protótipo, pois ainda não competiu” e a camisa do Reino Unido nos Jogos de 2012... Alis, os uniformes medalha de ouro no masculino e no feminino estão em “A  Chama Olímpica”, inclusive as da França, União Soviética e México, que venceram o Brasil na final, e o fardamento do nosso bicampeonato olímpico em 2016 e 2020 (disputado em 2021...), 12 anos depois do bi da Argentina e 92 anos após o segundo ouro olímpico do Uruguai, que para eles vale como um bicampeonato mundial, uma conta que dá esse “status” ao ouro da Bélgica em 1920... No capítulo das “Extravagâncias” aparecem as camisas “alternativas e reservas”, que Argentina, Espanha e Alemanha não usaram nas Copas de 1978, 1982 e 2006, Klinsmann, corre aqui, “ousadas”, como a de listras amarelas e rosas da Escócia em 1905, a dos Estados Unidos em 1925, indicando o jogo contra o Canadá, pioneira numa prática comum nas Copas do Mundo hoje em dia, de estampar a partida na camisa, o uniforme da Venezuela com o mapa do país em 1998 ou a “regata” de Camarões na Copa Africana de 2002, logo banida pela FIFA para a Copa do Mundo, assim como a “monobloco” de 2004, camisa e calção juntos by Puma ©, “gravar o nome”, com seleções que colocaram a denominação das respectivas nações no peito, como Cuba, Síria, Irã, China, “The Uganda Cranes”, Cabo Verde, Jordânia (“Jordan”, na década de 1990...), Burkina Faso, “Palestine” e “Diables Robles Congo”, lembrando que nos Jogos Olímpicos de 1984 e 1988, a Seleção Brasileira ostentava em seu uniforme Adidas © o nome do Brasil, craque Neto (OG), corre aqui, modelos que estão no apêndice sobre a evolução das camisas da Seleção Brasileira no livro da Panda Books, “outras cores”, onde figura a polêmica camisa brasileira de 1918, “efêmeras”, como as de Peñarol e Boca Juniors usadas pelo Brasil na Copa América, das seleções internacionais formadas em 1963, 1973 (europeia e sul-americana...) e 1979, a  branca da Venezuela com distintivo tampado que a Coreia do Norte adotou em 2010, mesmo ano do uniforme da equipe pirata do Togo, “as pioneiras” reúne os primeiros uniformes das seleções, onde as camisas de botões eram muito comuns no início do século XX, costume que chegou até o México em 1923 e o Iraque em 1951, e o livro termina com “outras identidades”, representando nacionalidades que buscam a autonomia, como Catalunha, Curdistão, Euskadi (País Basco...), Povo Cigano, Povo Mapuche, República do Saaraui (antigo Saara Ocidental...), Povo Mapuche, com as mesmas cores da bandeira agitada no Chile durante os protestos de 2019, e Tibete, Dalai Lama neles, digo...












Pancada foi de Fla na final da Copa, Melancia usou "jersey" da Itália, mas curtiu segunda camisa da Argentina...


Lançadas Homenageiam Frank Silva e Abigail da Videolocadora...

Pedro Paulo Rangel viveu personagens memoráveis, como o Adamastor de "Pedra Sobre Pedra"...

 














Também inspirou um dos grandes sucessos novelísticos do SBT, "As Aventuras de Poliana", digo...






























Capa do Site – “Timão anuncia a contratação do lateral-esquerdo Matheus Bidu”. Agora vai... “Ao L!, Leo Mana cita amadurecimento do grupo e coloca Timão entre os favoritos da Copinha”. Tu o disseste... “Timão chega a acordo com o Shakhtar e avança para renovação do empréstimo do volante Maycon”. Demorou... Alis... “Timão conta com ‘reforços’ da base para mais um dia de pré-temporada”. Sobrou para Kauê, Léo Mana, Vitor Meer, Breno Bidon, Moscardo e Thomas Argentino... Alis... “Timão anuncia lista de jogadores emprestados para 2023”. Boa sorte, Kevin Emmel no Novo Hamburgo, Nathan Palafoz no Nova Iguaçu, Gabriel Araújo no Bangu e Alan Ferreira no Oeste... Alis... “Bahia dá chapéu nas Marias e avança para ter o zagueiro Raul Gustavo, do Timão”. Ops!!!... Alis... “Ronaldo Fenômeno impediu que Roberto Carlos jogasse na Argentina”. Amigo, você é um amigo... “Perto de deixar o Timão, Du Queiroz, foi o ‘pulmão’ do meio-campo em 2022”. Vai respirar novos ares no Zenit, por razões da negociação para compra de Yuri Alberto (OG)...

















Adeus, Abigail...

No Viva, Márcia Manfredini aparecia em "Sandy & Junior", "A Grande Família" e no intervalo...



























































Última aparição da saudosa atriz no canal da Globosat aconteceu no comercial de um banco...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Depois do Álbum da Copa, Sempre Vem a Atualização...

Único jogador da Argentina na atualização da Panini, Dybala compareceu em só dois jogos, a semifinal e a final...























 










Completamos nosso álbum de figurinhas da Copa do Mundo da FIFA ™ em 23 de outubro, dias antes do início do Mundial, que aconteceu em 20 de novembro... Também antes da abertura do torneio, no dia 16 de novembro, a Panini, que edita o livro ilustrado da Copa, fechou o conteúdo da atualização do álbum... Que são quatro cartelas com 20 cromos cada uma, com 79 jogadores que não estavam na versão original do álbum, ao preço de R$ 69,90, basicamente uma forma de faturar um pouco mais em cima da febre das figurinhas... Mesmo que montar o livro ilustrado exija um considerável investimento, a gente, por exemplo, fez um aporte inicial de 1.000 figurinhas, após o qual ficaram faltando 41 dos 670 cromos do álbum, conseguidas graças a trocas com pessoas próximas e aquisições no mercado paralelo... Isso sem contar as figurinhas da Coca-Cola ©, que exigiam a aquisição do refrigerante sem açúcar na embalagem de 2 litros (em São Paulo, no Rio de Janeiro era a de 1,5 litro...), por nunca menos que R$ 7, isso para não cometer a deselegância de arrancar os rótulos e deixar a bebida na prateleira... Despesas à parte, o mais interessante da atualização são mesmo as comparações com o álbum original e com o que rolou nos gramados do Catar, pois os cromos não são feitos para serem colados no livro ilustrado, apesar da inscrição “update sticker” presente em cada um deles, até a cor de fundo das figurinhas é diferente, branca, enquanto nas outras era azul... A seleção que teve mais atualizações foi exatamente a sensação do torneio, o Marrocos, com 8 jogadores, o que faz todo o sentido, porque as informações do álbum foram reunidas até o dia 15 de junho e o técnico Wallid Regragui assumiu o cargo no final de agosto, substituindo o bósnio Vahid Halilhodzic... Assim, o “upgrade” da seleção marroquina tem jogadores essenciais para a equipe no Mundial, em especial o camisa 7 Ziyech, que estava afastado do time devido a atritos com o técnico anterior, mas também Dari, Mazaraoui e Ounahi – Luis Enrique, corre aqui – e outros nem tanto, como Sabiri, Aboukhlal, El Khannouss e Cheddira, que Pancada apelidou de “Cheddar”, segundo ele o atleta mais representativo da tendência de boa parte dos jogadores marroquinos de perderem gols feitos, como é o caso de Hamdallah, que não está no álbum e nem na atualização, então é por isso... No livro ilustrado constam outros jogadores que tiveram desempenhos relevantes na Copa, como Aguerd, Hakimi, Saiss, Amallah, Amrabat, Boufal e En-Nesyri, além do goleiro Bounou, assim grafado na figurinha, mostrando que o Bono da camisa era mais para facilitar a pronuncia do que o gosto pessoal de um biscoiteiro ou de um fã do U2... Ops!!!... A campeã argentina só possui um “update sticker”, o de Paulo Dybala, que pouco jogou durante a Copa, destacando-se quando entrou na prorrogação da final exatamente para bater um dos pênaltis da série contra a França... A figurinha de Messi saía muito, Julián Alvarez e Lautaro Martínez, apesar dos desempenhos bem distintos no ataque estão lá, Emiliano Martínez é também a figurinha da Coca-Cola © que mais se destacou no Mundial e quem ficou de fora mesmo foram Montiel, que cobrou o pênalti decisivo para o título, e Enzo Fernandez, o Melhor Jogador Jovem do Torneio... A vice-campeã França, que tinha até Paul Pogba e Karim Benzema no álbum (o atacante foi afastado por contusão, sem ser cortado da lista de convocados...), foi contemplada com seis atualizações, os titulares Dembelé, essencial na lateral-direita, mas também responsável pelo “pênalti juvenil” da final, e Giroud, que desencantou ao longo do torneio, mas não fez gol na decisão, e os reservas Mandada, goleiro, Guendouzi, Saliba e Kamavinga, este último bem aproveitado nos mata-mata, os outros atuaram principalmente na derrota para a Tunísia, na primeira fase, enquanto Théo Hernandez não consta do livro ilustrado em favor de seu irmão Lucas Hernandez, a quem substituiu na estreia contra a Austrália para não mais sair da equipe... Terceira colocada na Copa, a Croácia, que no álbum tem Yuri Alberto (OG), digo, Gvardiol sem máscara, e Vida, que passou o torneio todo no banco, recebeu dois “update stickers”, o de Josip Stanisic, que jogou a melhor partida do Mundial contra o Marrocos, e uma figura que infelizmente irá ficar na memória dos brasileiros, o atacante Bruno Petkovic, o “Pet do Mal”, autor do jogo que levou o jogo dos croatas contra o Brasil para a decisão por pênaltis, e na falta de Cássio no gol para pegar as cobranças batidas no meio, a Seleção do Adenor foi eliminada da Copa... 

















Concluída quatro dias antes da Copa, atualização foi profética ao incluir "Pet do Mal", o carrasco do Brasil...




































Das seleções que caíram nas quartas-de-final, tirando o Brasil, a Holanda recebeu cinco atualizações, o goleiro Pasveer – e ainda assim, o técnico Louis Van Gaal passou a perna na Panini, porque o titular da equipe, Noppert, não está nem no álbum, onde figuram o experiente Cillessen e Bijlow – os meias De Roon e Taylor, e os atacantes Janssen e Weghorst, que por seu surpreendente gol em cima da Argentina ganhou um “passa-moleque” de Messi, “que mira bobo”... Portugal, eliminado por Marrocos, tem João Félix, importantíssimo em toda a campanha, Rafaael Leão, que entrou no segundo tempo dos jogos, marcando um gol na Suíça, e os reservas Dalot e Vitinha... Gonçalo Ramos, que garantiu a vaga para a Copa com os gols que marcou na atual temporada do Campeonato Português, interrompido para a realização do Mundial, e que mandou ver um “hat-trick” em cima dos suíços nas oitavas, compreensivelmente não está no álbum, onde Cristiano Ronaldo manteve a titularidade que perdeu no torneio... A Inglaterra, que perdeu para a França, não tem nenhuma atualização no álbum, fruto da continuidade do trabalho de Gareth Southgate no atual ciclo, mas aí também entra um pouco de erro de cálculo da editora, que não considerou a possibilidade de Marcus Rashford atuar bem no Catar, como de fato aconteceu, principalmente contra o País de Gales... Entre os eliminados nas oitavas, os Estados Unidos obtiveram três “upgrades”, o goleiro Sean Johnson, o defensor Carter-Vickers e o atacante Sargent, que não contribuiu para melhorar os números dos estadunidenses na frente, apenas 3 gols em quatro jogos, marcados por Weah, Pulisic e Wright, este último ausente do álbum e da atualização... A Austrália, vencida pela Argentina, teve como “upgrades” Bailey Wright e Thomas Deng, na defesa, Riley Mc Gree no meio-campo e Jamie Mc Claren no ataque, e nem no livro ilustrado nem nas atualizações está Kuol, que teve a chance de empatar o jogo no último lance do tempo normal, porém não avisou Emiliano Martinez, para a infelicidade do Pancada... A Polônia, que levou um baile de bola dos franceses, comparece com o zagueiro Kiwior, um dos responsáveis pelo bom desempenho defensivo na primeira fase, e os meias Kaminski, Zurkowski e Frankowiski, que Pancada costumava chamar de Frankowiak, Rodrigo Santoro, corre aqui... O Senegal, vencido pela Inglaterra, vem com Sabaly e Ballo-Touré na defesa e Ciss no meio, lembrando que o álbum contava com Sadio Mané entre os cromos da equipe, posteriormente cortado por razões de contusão... O Japão, eliminado pela Croácia nos pênaltis, têm os defensores Itakura e Sakai, o meia Kamada e o essencial atacante Doan, sendo que no álbum estão o goleiro Gonda e a dupla do polêmico gol em cima da Espanha, Mitoma e Tanaka... Goleada pelo Brasil, a Coreia do Sul mereceu apenas uma atualização, o defensor Kyung Won Kwon, e Hwang Hee Chan está com camisa no livro ilustrado, digo... A situação da Espanha, derrotada por Marrocos nos pênaltis, é um pouco mais difícil, nenhuma atualização, o “feeling” da Panini nesse caso foi muito bom, parece que já anteviam o fiasco da equipe de Luis Enrique, não dá nem para sentir falta de Nico Williams ou de Alejandro Balde, Maria do BBB, corre aqui, ou mesmo de Sérgio Ramos ou Thiago Alcantara, não convocados e que sequer aparecem no álbum... A Suíça, goleada sem dó pelos portugueses, foi atualizada com o defensor Comert e o meia Steffen, embora seja necessário observar que na figurinha, o cabelo de Shaqiri está mais escuro, o loiro visto durante a Copa o deixou ligeiramente parecido com o corinthiano Róger Guedes... Ops de novo!!!... 














Também tem "update sticker" o atacante Cheddira, o "Cheddar" de Marrocos, expulso nas quartas-de-final...































Eliminado na primeira fase, o anfitrião Catar figura no álbum da Copa que sediou com uma solitária atualização, o camisa 7 Ismail, um dos mais destacados jogadores da equipe no Mundial, junto com outros que figuram no livro ilustrado, como Khouki, Afif, Al Haydos e o autor do único gol da seleção no torneio, Muntari... O cromo de Ismail está exatamente do lado do único “update sticker” do Equador, Jakcson Porozo, e no álbum figuram os goleadores da equipe, Enner Valencia, 3 gols, e Moises Caicedo, 1 gol, e o autor do pênalti contra o Senegal, Piero Hincapíé, além do sósia do Alisson, o goleiro Galindez... Também o Irã recebeu uma única atualização, o cromo de Morteza Pouraliganji, e o álbum, apesar de ter o Gui Napolitano dos iranianos, o camisa 8 Gholizadeh, não apresenta, por exemplo os autores dos gols da dramática vitória sobre o País de Gales nos acréscimos, Chesmi e Rezaiean, o jeito é deixar pelo Azmoun, Carlos Queiroz, digo, e o País de Gales é outra seleção que teve a infelicidade de ficar sem atualização... A Arábia Saudita, que venceu a futura campeã Argentina na estreia, foi lembrada com o atacante Asiri, embora Al Shehri, autor do gol de empate em cima dos argentinos, não conste do álbum e tampouco da atualização, e o México, que ficou de fora das oitavas pelo gol que o saudita Al Dawsari marcou nos acréscimos na última partida da fase de grupo, aparece com o meia Orbelín Pineda e o atacante Alexis Vega, faltando os autores dos gols no jogo com a Arábia Saudita, Marín e Chávez, este de falta, um golaço... No caso da Tunísia, a atualização foi certeira, pois o goleiro Aymen Dahmen foi titular durante a Copa, tendo a companhia do defensor Ghandri, e a Dinamarca, que decepção, comparece também com um jogador de defesa, Joachim Andersen, e a frustração do Pancada é maior ainda, porque nem sequer no álbum aparece o seu jogador predileto da seleção europeia, Andreas Corneluis, coisa que colocaram em sua cabeça, porque gol mesmo o atacante não marcou nenhum, não, pera... A Alemanha, que pela segunda Copa seguida saiu na primeira fase, vem com Musiala, essencial nos poucos bons momentos da equipe no torneio, e os pouco aproveitados Schlotterback e Moukoko (situação semelhante à do autor do gol do título de 2014, Gotze, com a vantagem que pelo menos mereceram um “update”...) ao mesmo tempo em que Fullkrug, que marcou contra Espanha e Costa Rica, não é visto nem no livro ilustrado... A Costa Rica, que chegou a eliminar Alemanha e Espanha quando empatou o jogo contra os alemães, tem dois jogadores de defesa, Carlos Martínez e Daniel Chacon, e um meia, Brandon Aguilera, sendo que o álbum traz os autores dos gols históricos marcados na equipe alemã, Yeltsin Tejeda e Juan Pablo Vargas, além de Fuller, responsável pelo gol em cima do Japão... A geração belga, que parou na primeira fase, tem como única atualização Zeno Debast, defensor de 19 anos, muito mais jovem que dois figurões do setor no álbum, Alderweireld, 33 anos, e Wertonghen, com 35 anos, afora Meunier, com 31 anos... O Canadá, que perdeu os três jogos que disputou, vem com o terceiro goleiro Dayne St.Clair e o defensor Derek Cornelius, de quem Pancada só tomou conhecimento ao ter acesso à atualização do álbum... No grupo do Brasil, enquanto a Sérvia foi ignorada na atualização, Camarões aparece com Bryam Mbeumo e Olivier Ntcham, que atuaram bem no Mundial, Pancada inclusive acreditou que este último deu um “tchan” na equipe africana, e os reservas, apesar de serem bons nomes, Gael Onodua e Enzo Ebosse, não esquecendo que no álbum está o primeiro carrasco da Seleção na Copa, Vincent Aboubakar... Falando em africanos, o livro ilustrado tinha o atleta preferido do Pancada na seleção de Gana, Iddrisu Baba, que o fazia lembrar das sábias palavras de um personagem de Jô Soares,  “amanhã você também pode ser um babão, não ria do perdigoto do próximo”, porém a equipe africana foi contemplada por nada menos que sete atualizações, os goleiros Zigi, titular no torneio, e Nurudeen, o atacante Iñaki Williams, destaque na competição, os defensores Salisu e Lamptey – que com 1,64 metro, jogando como lateral, recebeu o “Gary Coleman Award” – o meio-campista Abdul Samed e o atacante Kamal Sowah... O Uruguai não teve nenhuma atualização, embora Pancada não perdoe a burrice do técnico Diogo Alonso, pois Arrascaeta constava do álbum da Panini e foi mal aproveitado no Mundial, foi reserva no 0 a 0 com a Coreia, entrou no segundo tempo contra Portugal, quando a equipe já perdia por 2 a 0, e nem ele nem Suárez reverteram o resultado, e mesmo fazendo os gols no 2 a 0 em cima de Gana, única vez em que atuou desde o início, viu seu feito tornar-se inútil com a combinação de resultados, mas Pancada é brasileiro e não desiste nunca, e conta com a presença de Arrascaeta no Jogo das Estrelas de Zico... E o Brasil, afinal... Cogitado pelo Timão, Coutinho compareceu no cromo mas não na convocação, dessa forma, a Panini colocou Bruno Guimarães como “update sticker” da Seleção Brasileira... O que apesar da não convocação de Cássio, Fágner, Renato Augusto e Gabigol (OG), não impediu a cornetada do Pancada, que fazia questão de ver uma figurinha do Pedro para colar em cima do cromo de Fred ou de Gabriel Jesus... Ops outra vez!!!... 








































Ainda nas oitavas, Giroud, outra atualização da Panini, não acreditou que fez o gol da vitória da França...


Lançadas dos Filhos Pentelhos no Natal Roubado do Ivo...

Todo domingo tem Patrícia pentelha, ontem teve filho pentelho do Faustão - e Anne Lottermann...

 
















Muito boa essa imitação que Porpetas fez do Marcos Mion, ou seria do Cris Pereira da "Praça"...

































Capa do Site – “Timão recusa proposta de clube inglês, e Robert Renan é encaminhado para Zenit”.  Nem por 12 milhões de libras... Assim, o zagueiro deve ajudar a equipe corinthiana a ficar com Yuri Alberto (OG) em definitivo... Alis...  “Agente do volante Maycon é otimista com a renovação do empréstimo do volante com o Timão”. Marcelo Vojnovic acreditou... Alis... “Após pausa para o natal, Timão volta aos treinos com pendências no elenco”. Lucas Piton de saída, Matheus Bidu comparecendo, quem sabe Yuri Alberto (OG) ficando de vez, Raul Gustavo e Matheus Davó interessando às Marias em Minas, e Romero é o único nome anunciado oficialmente... “Após jogo-treino com os profissionais, volante projeta boa campanha do Timão na Copinha”. Vide vitória do Sub-20, Thomas Argentino... Alis... “Sub-20 vence o time profissional do Timão em jogo-treino no CT”. 2 a 0 com gols de Pedro (pênalti) e Juninho, vide cavadinha em cima de Cássio, depois de tudo o que falamos sobre a ausência do goleiro na Copa, digo... Alis... “Goleiro do Timão leva crianças que vendiam balas em sinal para fazer compras em shopping”. Matheus Donelli Noel na região do Shopping Anália Franco... Falando em festas de fim de ano, Patrícia Abravanel vestiu amarelo para apresentar o último “Programa Silvio Santos” de 2022, trazendo uma “Disputa Musical” onde Nicole Luise, Suel e Victor Melo venceram Giulia Be, Fefe e André Marinho por 16 a 13, um “Jogo das Três Pistas” com dois integrantes do “Faustão na Band”, João Guilherme Silva, o filho de Fausto, em pessoa, e Anne Lottermann, que ganhou com 89 pontos contra 67, o auditório fez 30, e que as bailarinas demitidas não saibam, deu espaço para Helen Ganzarolli fazer o “Tá na Rua” na região de Holambra, com Machado e Elaine, e retornou para o “Jogo dos Pontinhos” com Porpetone de Marcos Mion – ou seria o Cris Pereira, que estava no “Minha Mulher é Que Manda” do programa “Eliana”, além de Renato Albani, Mhel Marrer, Juliana, Leuriscleia e Helen Ganzarolli... Nas “Câmeras Escondidas”, O Natal do Pica Pau Amarelo (Kankan de Papai Noel descendo numa chaminé colocada no terreiro do sítio, ao ar livre, e trazendo João Faz-de-Conta, o irmão de Pinóquio...), Briga de Papais Noeis (Edson, Kankan e Vivi no Road Shopping Castelo Km 72...), Máquina Maluca de Natal (comandada por Ivo Holanda na região da Cidade da Criança, em São Bernardo...), Roubar Papai Noel (clássica, com Gibe de Papai Noel – como ele está fantasiado, não cortaram – e Ivo de ladrão com camisa do Rotary no Shopping Center Lapa...), Tortada de Natal (Kankan saindo da caixa onde está o aviso “Não Aperte o Botão”...) e Paquera na Escada Rolante de Natal (no Anhanguera Parque Shopping, com Vivi e Francine Piaia, a própria, uma das mulheres mais belas que passaram pelo BBB, junto com Helena Louro, Juliana Alves, Sabrina Sato, Viviane Oliveira, Géris, Tatiele Polyana, Ana Clara Lima, Manu Gavassi, Juliette, A Bonita, etc, etc, etc...)...






















Ivo Ladrão, Roubou Nosso Coração...

Máquina Maluca de Natal em SBC foi legal, mas Roubar Papai Noel, na Lapa, é um clássico...












































Do BBB para o SBT, Francine Piaia pediu para ligar, porém não passou o número do celular...